Dívidas não param de crescer em clube carioca com rombo de R$ 400 milhões

O Vasco da Gama enfrenta uma grave situação financeira que vem se agravando nos últimos anos. Segundo o balanço financeiro oficial divulgado em 30 de junho de 2025, o clube acumula uma dívida total que alcançou impressionantes **R$ 1,2 bilhão**, um aumento de R$ 400 milhões desde a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em 2022[1][3][5].

Essa escalada nas dívidas contraria um dos principais objetivos da SAF, que era a redução do endividamento. A atual gestão, que assumiu o comando da SAF em maio de 2024 após disputa judicial com a 777 Partners, tem focado em estratégias para buscar o equilíbrio financeiro a médio e longo prazo. Entre as medidas adotadas estão negociações jurídicas e técnicas para aliviar a pressão sobre o fluxo de caixa e a reconstrução da credibilidade junto ao mercado[1][3][5].

O clube formalizou acordos com 155 dos 218 credores, abrangendo principalmente dívidas trabalhistas (Classe I), quirografárias e com micro e pequenas empresas. Na renegociação da Classe I, mais de R$ 47 milhões foram mediados, com a adesão de 52% dos credores dessa categoria. Esse processo, que precedeu o pedido formal de recuperação judicial, foi conduzido com suporte de especialistas e em diálogo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), buscando soluções consensuais para reduzir litígios e demonstrar compromisso com a responsabilidade financeira[3][5].

Apesar do rombo financeiro, o Vasco registrou um faturamento recorde em 2024, com receitas totais de R$ 474 milhões. Desse montante, R$ 299 milhões vieram da operação do clube e R$ 174 milhões das vendas de atletas, destacando-se as transações de Marlon Gomes (R$ 64 milhões), Gabriel Pec (R$ 49 milhões) e Orellano (R$ 20 milhões). Além disso, o progresso até a semifinal da Copa do Brasil rendeu aproximadamente R$ 52 milhões em premiações, quase triplicando o valor da edição anterior[1].

No entanto, os custos também cresceram paralelamente, chegando a R$ 435 milhões em despesas operacionais, um aumento significativo em relação aos R$ 370 milhões do ano anterior, impulsionado principalmente pelos investimentos em contratações de jogadores[1].

O cenário financeiro aponta para um desafio contínuo, com a necessidade de equilíbrio entre receitas e despesas e o cumprimento dos acordos de renegociação para evitar uma crise ainda maior. A gestão do Vasco aposta na transparência e na adoção de medidas jurídicas e financeiras rigorosas para reverter a situação e garantir a sustentabilidade do clube a longo prazo.

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