A Delegacia Antissequestro do Rio de Janeiro iniciou um inquérito para investigar denúncias de um plano de sequestro contra Pedrinho, presidente do Vasco da Gama. Conforme relatos anônimos recebidos pelo Disque Denúncia entre o final de julho e início de agosto de 2025, milicianos do bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio, estariam diretamente envolvidos na conspiração, que teria como objetivo capturar Pedrinho e forçá-lo a realizar transferências via Pix.
As denúncias indicam que o grupo criminoso planejava agir nas proximidades do estádio de São Januário, sede do Vasco, vestindo-se como empresários para enganar o presidente do clube. Além dos milicianos, dois funcionários do Vasco também foram mencionados como participantes do esquema. Embora a Secretaria de Segurança Pública ainda não tenha confirmado a veracidade dos relatos, a Delegacia Antissequestro já designou equipes para apurar o caso com rigor.
Pedrinho foi oficialmente informado pela polícia sobre o risco e orientado a reforçar sua segurança pessoal. Em nota, o Vasco da Gama afirmou estar colaborando integralmente com as investigações e mantém as atividades do clube normalmente, inclusive os jogos programados. Esta notícia chega em um momento delicado para a equipe, atualmente situada na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2025.
O presidente do Vasco se manifestou publicamente afirmando que confia nas autoridades para identificar e punir os responsáveis. Ele também destacou que as ameaças anteriores, como a divulgação de seu endereço por influenciadores nas redes sociais, representam uma escalada preocupante na violação da sua privacidade e segurança: ‘As pessoas estão ultrapassando todos os limites. É inaceitável. Confio nas autoridades policiais e tenho certeza que, em breve, os culpados serão punidos.’
Prevendo o alto risco ao redor da situação, a polícia mantém todos os protocolos de proteção em andamento e trabalha para identificar todos os envolvidos, sem que até o momento haja prisões relacionadas. O caso repercute nacionalmente, evidenciando os riscos que figuras públicas e dirigentes esportivos podem enfrentar no contexto atual de violência e crime organizado no Rio de Janeiro.
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