Philippe Coutinho celebra um ano desde seu aguardado retorno ao Vasco da Gama, uma trajetória marcada por emoção, superação e grandes expectativas. Exato dia 10 de julho de 2024, o meia, que havia deixado São Januário há 14 anos, voltou à casa que o revelou para o futebol mundial, vestindo a emblemática camisa 10 e renovando a esperança da torcida por um ciclo de conquistas e renascimento.
A volta de Coutinho ao Vasco não foi apenas um retorno esportivo, mas uma festa para os vascaínos. Sua apresentação foi marcada por uma recepção calorosa na qual a torcida cantou o hino que virou símbolo dessa nova fase: ‘A barreira vai virar baile’. O carinho da torcida ganhou um eco especial na vida pessoal do jogador, que revelou em tom descontraído que seus filhos não paravam de cantar a canção, fortalecendo assim a conexão familiar e emocional com o clube.
Contudo, o ano que se seguiu não foi de facilidades para o craque. Apesar do talento e da entrega, Coutinho enfrentou desafios físicos, incluindo lesões na coxa e uma infecção por Covid-19 que o afastaram em momentos-chave da temporada 2024. Mesmo assim, suas atuações foram marcantes, com destaque para o gol celebrado contra o Flamengo no Maracanã, um feito simbólico para ele, que declarou esse momento como um sonho desde 2008.
No calendário de 2025, o meia vive sua melhor temporada com a camisa vascaína, atingindo números expressivos: 26 partidas disputadas, cinco gols e três assistências. O relacionamento com o técnico Fernando Diniz tem sido um fator positivo para sua performance, evidenciando uma clara identificação tática e uma evolução no papel dentro do time.
Outro ponto alto deste novo capítulo é a oficialização da permanência de Coutinho até metade de 2026, após rescindir seu contrato com o Aston Villa, da Inglaterra. O Vasco confirmou seu vínculo renovado, enfatizando que ‘a magia continua’ em São Januário. O próprio jogador expressou sua felicidade em permanecer no clube que define como sua casa, local onde cresceu, estudou e construiu laços afetivos profundos.
Além da importância em campo, Coutinho também investiu em seu projeto fora das quatro linhas com a criação do Instituto Philippe Coutinho, sediado no Rio de Janeiro, reforçando seu compromisso social e sua relação com a cidade que o acolheu.
Com 44 jogos disputados, oito gols marcados e quatro assistências desde seu retorno, Coutinho se consolidou como peça fundamental do Vasco, não só pela técnica, mas pelo papel de liderança que assumiu ao herdar a camisa 10, símbolo da criatividade e da responsabilidade no meio-campo. Seu comprometimento, demonstrado também em negociações que envolveram redução salarial e pedido por reforços pontuais, reforça a confiança em um processo de reconstrução do clube com ele como protagonista.
O futuro traça um cenário de otimismo para os vascaínos, que veem em Coutinho uma esperança renovada para conquistar vitórias expressivas e resgatar o prestígio do gigante carioca no futebol brasileiro e internacional.
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