## Paulo Henrique vive sonho e conta história inusitada ao ser chamado para a Seleção Brasileira
O momento mais esperado na carreira de qualquer jogador brasileiro representa muito mais do que uma conquista esportiva – é a realização de um sonho que começa ainda na infância. Com apenas 29 anos, o lateral-direito Paulo Henrique, do Vasco, viveu essa emoção de maneira inusitada, tornando ainda mais especial sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, comandada pelo técnico Carlo Ancelotti, para os amistosos contra a Coreia do Sul e o Japão, na Ásia [1][3].
Em entrevista exclusiva à CBF TV, Paulo Henrique revelou detalhes surpreendentes sobre como recebeu a notícia da convocação. Naquele momento, o jogador participava de um treino na cidade do Rio de Janeiro, quando percebeu que os olhares dos companheiros de elenco e da comissão técnica estavam ainda mais atentos ao seu desempenho do que o habitual. Na sequência, foi chamado para uma breve reunião com a coordenação do clube. “Achava que tinha feito algo errado”, brincou o jogador. “Quando entraram no vestiário dizendo que era para eu ter cuidado com meus sonhos de infância, porque um deles estava prestes a se realizar, eu entendi o recado”, revelou.
A trajetória de Paulo Henrique até a Canarinho é marcada por superação. Revelado pelo Londrina, no Paraná, ele passou por vários clubes do Sul do país antes de chegar ao Atlético-MG, em 2023, onde teve poucas oportunidades. No mesmo ano, foi emprestado ao Vasco, mas atuou pouco, perdendo espaço até para jogadores improvisados na posição. O primeiro grito de gol pelo Gigante da Colina veio apenas em outubro, mas foi decisivo: um gol em cima do Botafogo e uma assistência para Serginho contra o Red Bull Bragantino ajudaram o Vasco a escapar do rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro [5]. Quando finalmente ganhou a chance, Paulo Henrique se tornou titular e mostrou a consciência, técnica e raça que se espera de um bom lateral brasileiro.
Nas redes sociais do Vasco e nas páginas dos torcedores, a euforia foi grande. “Foi difícil para mim durante muito tempo, mas nunca desisti. Apoio da família, dos amigos e dos colegas de trabalho foi fundamental para que eu mantivesse o foco”, disse o atleta, que agradeceu à diretoria do clube, ao elenco e à torcida cruz-maltina pela confiança depositada [3].
Nos bastidores, o técnico Fernando Diniz já enaltecia a disposição do lateral não só em campo, mas também nos treinos. Para Carlo Ancelotti, o Vasco foi fundamental para a ascensão de Paulo Henrique. “Sempre acreditei que o talento, quando cultivado com trabalho, aparece em qualquer lugar. Paulo Henrique teve várias portas fechadas, mas não desanimou. Chegou a hora dele ser protagonista do futebol brasileiro”, afirmou o treinador da Seleção.
Agora, Paulo Henrique viaja para a Coréia do Sul, onde a Seleção realiza um amistoso neste fim de semana, seguindo para Tóquio, no Japão. O jogo acontece dois dias antes do compromisso do Vasco contra o Fortaleza, pela Série A, justamente no momento em que a ausência do camisa 96 preocupa a equipe carioca, já que seu substituto imediato, Puma Rodríguez, também foi convocado pelo Uruguai [1].
A história de Paulo Henrique, que saiu da reserva para vestir a camisa da Seleção Brasileira, inspira jovens atletas e reforça a importância da perseverança no esporte. O sonho foi realizado, mas com a certeza de que, para lutar pelo lugar mais alto do futebol, nunca se pode desistir.
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