O Vasco da Gama iniciou a temporada de 2025 com foco na recuperação e reestruturação financeira, após um ano de 2024 marcado por resultados aquém do esperado e pressão dentro e fora de campo. Um dos pontos que mais chamam atenção neste novo capítulo do clube são os salários dos jogadores, que refletem a busca por competitividade aliada a uma realidade financeira ainda delicada.
Entre os atletas mais bem remunerados, destaca-se o goleiro Léo Jardim, que recebe aproximadamente R$ 490 mil por mês, totalizando cerca de R$ 6,3 milhões anuais. Outros goleiros como Daniel Fusato e Pablo têm salários na faixa de R$ 210 mil e valores menores, respectivamente. No ataque, o destaque salarial fica com o atacante Veret, que ganha cerca de R$ 760 mil por mês, valor que reflete sua importância no elenco e que chega a quase R$ 10 milhões anuais. O clube também conta com jogadores que recebem valores mais modestos, como Ryan, que tem um salário próximo de R$ 90 mil por mês, mas que tem potencial de valorização e venda futura, conforme avaliação do clube[1][4][7].
Financeiramente, o Vasco enfrenta desafios significativos. Apesar de apresentar um superávit no início do ano de 2025 tanto na parte associativa quanto na SAF (Sociedade Anônima do Futebol), os números ainda não foram completamente auditados, o que exige cautela na análise. A SAF, responsável pelo futebol profissional, registrou um caixa de quase R$ 30 milhões e receitas que ultrapassaram R$ 124 milhões nos primeiros quatro meses de 2025. Contudo, o clube possui uma dívida bilionária, estimada em R$ 1,18 bilhão até o final de 2024, um legado das gestões anteriores e da administração da 777 Partners, que gerou a necessidade de um pedido de recuperação judicial para garantir a sustentabilidade da instituição[2][5].
No tocante à gestão, o Vasco busca um novo investidor para a SAF, com negociações em andamento com potenciais interessados, como Evangelos Marinakis e Andrea Radrizzani. O processo inclui uma rigorosa análise financeira (due diligence) para assegurar transparência e segurança. Além disso, o clube investe na reforma do estádio de São Januário e reforços pontuais para fortalecer o elenco, visando retomar o protagonismo nos principais campeonatos nacionais e internacionais[8].
Diante deste cenário, o Vasco da Gama demonstra empenho em equilibrar a valorização dos seus atletas com uma responsabilidade financeira necessária à sua recuperação. A temporada de 2025 é vista como decisiva para o futuro do clube, unindo reforços, gestão e torcida em torno de um objetivo comum: restaurar a grandeza do Gigante da Colina.
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