A Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou que o árbitro Flávio Rodrigues de Souza aplicou corretamente os cartões ao goleiro Léo Jardim, do Vasco, durante a partida contra o Internacional pelo Campeonato Brasileiro de 2025. Léo Jardim recebeu dois cartões amarelos pelo mesmo motivo: retardar excessivamente o reinício do jogo, o que, segundo as regras da arbitragem da Fifa, justifica a advertência e consequentemente a expulsão após a segunda infração no mesmo jogo[1][7].
No jogo realizado no Beira-Rio, o Vasco vencia por 1 a 0 quando Léo Jardim foi advertido com o primeiro cartão amarelo aos 24 minutos do segundo tempo por fazer cera. Posteriormente, o goleiro caiu no gramado alegando dores na região das costas e continuou no chão, o que motivou o árbitro a adverti-lo verbalmente antes de apresentar o segundo cartão amarelo, resultando em sua expulsão aos 38 minutos do segundo tempo. A regra prevê que os goleiros sejam atendidos em campo e não possam ser retirados para atendimento, justamente para evitar artifícios para retardar o jogo. Flávio Rodrigues relatou ainda na súmula que Léo Jardim teria caído ‘sem motivo aparente’ e se negado a levantar, mesmo após solicitações suas e de seu assistente[1][2][4].
Essa decisão gerou grande polêmica e insatisfação no Vasco, que protocolou uma reclamação formal junto à CBF pedindo o afastamento imediato do árbitro, qualificando sua atuação como ‘desastrosa’ e apontando prejuízos acumulados causados pelas decisões do juiz em jogos recentes. O clube também divulgou um laudo médico oficial que comprova que Léo Jardim sofreu contusões recentes na região costocondral, incluindo hematomas musculares profundos, o que reforça a alegação de dor do jogador no momento da expulsão. Mesmo assim, a Comissão de Arbitragem da CBF manteve a decisão do árbitro, reafirmando a aplicação correta das regras naquela situação[4][5][7].
Após o lance, o Vasco acabou cedendo o empate ao Internacional com um jogador a menos, fato que intensificou ainda mais a controvérsia envolvendo o episódio. Torcedores, comentaristas e profissionais do futebol debateram amplamente a expulsão, com opiniões divididas, mas a CBF manteve seu posicionamento oficial sobre o caso.
Este episódio reflete mais uma vez o desafio da arbitragem no futebol brasileiro de interpretar e aplicar as regras diante de situações tensas e controversas dentro de campo, bem como a importância dos protocolos e da transparência para preservar a credibilidade do esporte.
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