O Vasco da Gama surpreendeu o futebol brasileiro ao anunciar a renovação de contrato do goleiro Léo Jardim até o fim de 2030, frustrando os planos de clubes interessados, especialmente o Palmeiras. Após meses de negociações intensas e impasses salariais, as partes finalmente chegaram a um acordo que assegura ao camisa 1 do Vasco um dos maiores salários do futebol nacional, com vencimentos mensais em torno de R$ 1 milhão, colocando-o entre os goleiros mais bem pagos do país[1][5].
Léo Jardim, contratado junto ao Lille, da França, em 2023 por cerca de 2 milhões de euros, consolidou-se como titular absoluto do Vasco e tem sido peça fundamental, inclusive com atuações decisivas em defesas de pênaltis[1][3]. A diretoria do clube contou com a influência do diretor de futebol Admar Lopes, que tem uma relação próxima com o goleiro desde seus tempos na Europa, para destravar as negociações[3][5].
O interesse do Palmeiras em Léo Jardim era notório, especialmente para reforçar a posição de goleiro diante da iminente saída de Marcelo Lomba, reserva de Weverton na equipe paulista. O clube paulista vinha monitorando o goleiro, que demonstrava interesse em mudar de ares para ingressar em um projeto esportivo mais competitivo, e chegou a apresentar propostas para contratá-lo a partir de janeiro de 2026. A condição contratual que permitiria a renovação automática com o Vasco – se ele atuasse em pelo menos 50% dos jogos na temporada – criou uma janela para a negociação, que só poderia ser plenamente explorada depois de julho, momento em que Léo Jardim estaria liberado para assinar pré-contrato com outra equipe[2][4][6].
No entanto, o acordo fechado entre Vasco e goleiro antecipou este cenário e o clube carioca garantiu a permanência do atleta, com contrato longo e valorização salarial, reforçando sua confiança no projeto esportivo e na importância de Léo Jardim para a equipe nos próximos anos[1][5].
Essa renovação mostra a força de negociação do Vasco da Gama em manter seus principais jogadores mesmo diante do interesse de grandes clubes como Palmeiras e Cruzeiro, que também disputaram a contratação do arqueiro[6]. A decisão valoriza o projeto vascaíno e reafirma a importância de Léo Jardim como um dos pilares do elenco para as próximas temporadas.
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