A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a validade da expulsão do goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, durante o empate em 1 a 1 contra o Internacional, disputado no último domingo no Estádio Beira-Rio pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão causou grande polêmica, sobretudo por parte do clube carioca que questionou duramente a arbitragem e pediu o afastamento imediato do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, responsável pela marcação[1][2][5][6].
O lance polêmico ocorreu no segundo tempo, quando Léo Jardim recebeu o segundo cartão amarelo, que resultou em sua expulsão, acusado de retardar o reinício do jogo ao permanecer caído no gramado, sem justificativa médica aparente na visão do árbitro. Flávio Rodrigues justificou a decisão na súmula do jogo, destacando que o goleiro teve tempo suficiente para ser atendido durante substituições anteriores e que sua atitude foi interpretada como uma tentativa de fazer cera, em desacordo com as regras da arbitragem que preveem cartão amarelo para retardar o jogo, com expulsão no caso de uma segunda advertência na mesma partida. Embora os jogadores lesionados devam deixar o campo para atendimento, a regra faz exceção aos goleiros que podem receber atendimento no gramado, mas não podem retardar excessivamente o reinício da partida[1][2].
A reação do Vasco não se fez esperar: o clube divulgou nota oficial repudiando a arbitragem e prometendo tomar todas as medidas legais possíveis junto à CBF e sua Comissão de Arbitragem. A diretoria do clube acusou erros recorrentes que teriam prejudicado a equipe, destacando que decisões equivocadas da arbitragem retiraram quatro pontos em partidas consecutivas. O Vasco exige o afastamento imediato de Flávio Rodrigues para preservar a integridade do campeonato e a confiança de jogadores, torcedores e investidores[3].
Apesar do protesto vascaíno, a Comissão de Arbitragem da CBF mantém a posição de que o árbitro aplicou corretamente a regra e que a expulsão foi justa. A entidade rejeitou o pedido de punição ao árbitro e reforçou que a decisão foi conforme o regulamento da FIFA e das regras que regem a modalidade. O caso gerou ainda clima tenso, com relatos na súmula de ameaças e xingamentos dirigidos ao árbitro por parte de membros da diretoria do Vasco após o jogo[1][2][3].
Nos minutos finais da partida, a expulsão acabou tendo impacto direto: com um jogador a menos, o Vasco sofreu o gol de empate marcado por Carbonero nos acréscimos, frustrando a vitória que até então possuía por 1 a 0. Ainda existe a expectativa de que o Vasco mantenha a cobrança na CBF para que a entidade responda às reclamações de forma mais incisiva, mas até o momento a expulsão de Léo Jardim segue mantida[1][2][5][6].
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