Caminhão toca hinos de Palmeiras e Vasco durante Assembleia do Corinthians e gera confusão

Durante a Assembleia Geral do Corinthians realizada no último sábado (9) no Parque São Jorge, cenário de grande tensão e decisão histórica, um episódio inusitado e conflitante marcou a votação do impeachment do presidente afastado Augusto Melo: um caminhão de som instalado em frente à sede do clube começou a tocar os hinos de times rivais, Palmeiras e Vasco da Gama, em meio a um momento decisivo e delicado para os torcedores e associados do Timão[1][3][5].

O caminhão inicialmente reproduzia músicas relacionadas ao Corinthians, mas surpreendeu a todos ao mudar para o hino do Palmeiras, arquirrival que causa grande rivalidade com o Corinthians. Logo após, o som passou a tocar o hino do Vasco. A atitude rapidamente provocou a revolta dos torcedores corinthianos presentes no local, que cercaram o caminhão, exigiram o encerramento imediato das músicas e conseguiram que o motorista fosse removido do local[1][3].

A situação ficou ainda mais tensa quando alguns torcedores exaltados quebraram o vidro do caminhão, num ato de vandalismo que despertou preocupação quanto à segurança em meio ao processo de votação. Após o incidente, o caminhão precisou deixar o local às pressas ao som do hino do Paysandu, encerrando o tumulto[3][5].

Paralelamente ao tumulto externo, dentro do ginásio Wlamir Marques, onde acontecia a apuração da votação, houve uma briga generalizada entre conselheiros, exigindo atenção redobrada da segurança do clube para prevenir uma possível invasão. A imprensa chegou a ser confinada no teatro do clube durante o período mais conturbado da assembleia[3].

A Assembleia Geral foi realizada para decidir definitivamente o destino da presidência de Augusto Melo, que havia sido afastado cautelarmente desde 26 de maio pela decisão do Conselho Deliberativo. Mais de dois mil associados estiveram presentes para votar se manteriam ou não o impeachment que tinha início em 2024. Ao final da votação, com 1.413 votos favoráveis e 620 contrários, a destituição de Melo foi confirmada, encerrando seu mandato que iria até dezembro de 2026[2][4].

Após o resultado, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, ficará responsável por convocar uma nova eleição, que deverá ser indireta, com participação restrita a conselheiros para escolher um presidente que conduzirá o clube até o término do mandato original. Osmar Stabile permanecerá como presidente em exercício até a definição do novo mandatário[2][4].

Vale destacar que a votação foi acompanhada de muita expectativa e tensão no ambiente político do clube, fortemente impactada por recentes investigações que envolvem o ex-presidente Augusto Melo em casos jurídicos e questionamentos éticos. Buscando anular a votação, Melo tentara medidas judiciais que foram negadas pela Justiça de São Paulo, que manteve a legalidade do processo interno do clube[6].

Esse episódio do caminhão que tocou hinos rivais reforça o clima de rivalidade e paixão que cerca o futebol paulista, mas também evidencia a instabilidade política interna de um dos clubes mais tradicionais do Brasil, onde decisões importantes são tomadas entre torcedores, sócios e conselheiros em meio a grandes emoções e conflitos.

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