Bahia segue o mesmo rumo do Vasco e perde milhões em apenas um dia

O Esporte Clube Bahia enfrenta uma situação financeira preocupante que segue o caminho crítico do Vasco da Gama, com perdas milionárias acumuladas em curto espaço de tempo. Em 2024, o Bahia registrou um prejuízo de R$ 246 milhões, resultado de um aumento expressivo nos custos operacionais, especialmente nas contratações de jogadores como Everton Ribeiro e Lucho Rodrigues. O custo com pessoal do clube mais que dobrou, chegando a R$ 445 milhões, valor que é três vezes maior que o observado em 2023. As despesas com negociação de atletas e viagens também tiveram aumentos consideráveis, refletindo na pressão financeira sobre o clube[1].

Apesar do crescimento de cerca de 70% na receita, impulsionado principalmente por premiações e direitos de transmissões, os investimentos em contratações pesaram muito no balanço financeiro. O City Football Group Brasil, controlador majoritário do Bahia com 90% das ações, acumula prejuízos de R$ 312 milhões desde que assumiu o clube. O conglomerado global já registra perdas bilionárias desde sua fundação, o que evidencia a complexidade do cenário econômico dos clubes de futebol vinculados a grandes grupos empresariais[1].

Na temporada de 2025, o Bahia encerrou sua participação nas competições internacionais com uma eliminação precoce tanto na Copa Libertadores quanto na Copa Sul-Americana. A queda para o América de Cali nos playoffs da Sul-Americana marcou o fim das ambições continentais do clube. Mesmo com a eliminação, a equipe conseguiu arrecadar pouco mais de R$ 29 milhões em premiações distribuídas pela Conmebol, sendo R$ 26,38 milhões provenientes da Libertadores e R$ 2,77 milhões da Sul-Americana. Esse montante inclui bônus por fases avançadas e vitórias conquistadas em campo, o que representa uma importante, ainda que insuficiente, injeção financeira para o clube[3][4][5].

A campanha na Libertadores foi considerada desafiadora, com o Bahia terminando em terceiro lugar no grupo conhecido como ‘grupo da morte’, perdendo a oportunidade de avançar às oitavas de final e aumentar os ganhos financeiros. A sequência internacional terminou com duas derrotas para o América de Cali na Sul-Americana, sendo um empate em casa sem gols e uma derrota por 2 a 0 fora, resultado marcado por falha defensiva que contribuiu para a eliminação[6].

Internamente, o Bahia agora concentra seus esforços nas competições nacionais, como a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, buscando equilibrar performance esportiva com a necessidade urgente de ajustar suas finanças e reduzir o rombo causado pelas despesas excessivas dos últimos anos[4][6].

Este quadro financeiro e esportivo coloca o Bahia numa situação delicada, que exige medidas estratégicas contundentes para evitar que o prejuízo crescente comprometa ainda mais a estabilidade do clube, prevendo investimentos mais cautelosos e uma possível reorganização das finanças sob a gestão do City Football Group.

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