Antônio Lopes, um dos treinadores mais emblemáticos e vitoriosos da história do Vasco da Gama, rememorou sua convivência e trabalho com Eurico Miranda, personagem central na administração do clube. Em uma entrevista ao Basticast, Lopes revelou um aspecto curioso da mentalidade de Eurico, que sempre deixava claro sua única condição em jogos decisivos: ‘Ele sempre dizia que só não podia perder para o Flamengo. Vencendo já ganhava um campeonato’. Essa frase traduz o espírito competitivo e a rivalidade histórica entre Vasco e Flamengo, que marcaram profundamente a trajetória do clube.
Conhecido como ‘Delegado’ graças à sua carreira paralela na polícia do Rio de Janeiro, Lopes acumulou uma série de conquistas expressivas à frente do Vasco, incluindo o Campeonato Brasileiro de 1997 e a histórica Copa Libertadores da América de 1998, tendo sido peça-chave na montagem daquela equipe que ficou marcada como uma das mais vitoriosas do clube[1][3][4]. Durante este período, Lopes destacou-se também por sua habilidade em lidar com grandes jogadores e ídolos do futebol brasileiro, como Romário, Edmundo e Roberto Dinamite.
Em sua passagem pelo Vasco, Antônio Lopes não só viu de pertinho a intensidade da rivalidade com o Flamengo, mas também percebeu o empenho dos dirigentes, em especial Eurico Miranda, para que o clube sempre estivesse competitivo nos campeonatos mais importantes. A franqueza de Eurico em suas palavras, valorizando a vitória sobretudo frente ao rival, refletia uma estratégia mental que colocava o Vasco em constante estado de alerta e motivação.
O trabalho de Lopes vai além das conquistas em campo; sua capacidade de renovação do elenco, identificando talentos em clubes menores e promovendo jovens da base, foram determinantes para o sucesso do time naquele fim dos anos 1990. Ele também enfatizou como o respeito que conquistou junto aos jogadores, em parte devido à sua postura rígida e experiência como delegado, ajudou a manter a disciplina e foco da equipe, até mesmo com jogadores de temperamento difícil.
Além da relação direta com Eurico e do sucesso futebolístico, Lopes lembra ainda da amizade construída com Roberto Dinamite, outro ícone do Vasco, revelando o lado humano e a camaradagem que permeou sua trajetória no clube.
Este relato de Antônio Lopes oferece um valioso panorama sobre a dinâmica interna do Vasco da Gama durante uma das fases mais gloriosas de sua história e destaca a influência decisiva dos líderes e técnicos que souberam unir talento, disciplina e paixão pela camisa cruzmaltina.
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