A Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando um suposto plano de sequestro contra Pedrinho, presidente do Vasco da Gama. Segundo denúncias anônimas recebidas pelo Disque Denúncia entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, milicianos da comunidade de Bangu, na Zona Oeste do Rio, estariam envolvidos no esquema criminoso, juntamente com dois funcionários do clube. A polícia comunicou oficialmente Pedrinho no dia 5 de agosto e recomendou o reforço da sua segurança pessoal.
De acordo com as denúncias, o sequestro teria sido planejado para acontecer ainda esta semana, no entorno da sede do Vasco, em São Januário. O grupo criminoso pretendia abordar Pedrinho disfarçado de empresários, com trajes de terno, para obrigá-lo a realizar transferências bancárias via Pix. Até o momento, não houve prisões e a veracidade dos relatos ainda está sendo apurada pela DAS, que mantém um inquérito em andamento.
Este incidente ocorre em um momento delicado para o clube, que se encontra na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2025, e para o próprio presidente, que já vinha sofrendo ameaças anteriormente. Em novembro do ano passado, Pedrinho revelou ter sido alvo de ameaça de morte. Em julho deste ano, seu endereço foi exposto nas redes sociais por um influenciador, o que colocou sua família em risco e aumentou o clima de tensão.
Pedrinho negou qualquer envolvimento em episódios recentes de agressão registrados contra um torcedor influenciador, ressaltando que não compactua com atos de violência. Ele afirma confiar nas autoridades para que os responsáveis pelas novas ameaças sejam identificados e punidos em breve.
O Vasco da Gama manifestou total colaboração com as investigações e garantiu que as atividades do clube seguem normalmente, apesar do alerta e da apreensão em torno do caso.
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