A crítica feita por Rafael Sobis que ganhou destaque após o empate entre Inter e Vasco

O empate em 1 a 1 entre Internacional e Vasco, ocorrido no último domingo (27) no Beira-Rio, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, ganhou grande repercussão devido à polêmica envolvendo a expulsão do goleiro vascaíno Léo Jardim. O arqueiro foi expulso na reta final do jogo após receber o segundo cartão amarelo por retardar a reposição da bola, o que reacendeu um acalorado debate sobre a arbitragem no futebol brasileiro[1][3].

A expulsão, que ocorreu depois que Léo Jardim permaneceu caído no campo por mais de dois minutos apesar de já estar advertido com cartão amarelo, foi resultado do árbitro Flavio Rodrigues de Souza aplicar a regra contra a chamada ‘cera’ — atraso de jogo deliberado para beneficiar sua equipe. O lance gerou protestos intensos por parte do Vasco, que questionou o critério utilizado na decisão, especialmente porque o gol de empate do Internacional foi marcado logo após a saída do goleiro, quando o time colorado ficou com um jogador a mais em campo[1][5].

Rafael Sobis, ex-atacante multicampeão pelo Internacional e atualmente comentarista, utilizou suas redes sociais para defender a decisão da arbitragem e destacar a necessidade de se cumprir rigorosamente as regras. Ele criticou a naturalização da cera no futebol brasileiro, afirmando que os árbitros raramente aplicam a regra, mas quando o fazem, acabam sofrendo reclamações dos torcedores. Segundo Sobis, a expulsão foi correta e necessária para preservar o andamento justo das partidas[1][3].

Sobis também ressaltou que outros jogadores, como o goleiro do Inter, Rodrigo Rochet, mereceriam advertências similares por atrasos no jogo, reforçando a importância de uma atuação uniforme por parte dos árbitros em toda competição. Ele pediu que esse rigor se torne uma prática padrão para combater a persistente prática da cera no futebol nacional[1].

Na análise do ex-árbitro e comentarista Paulo Cesar de Oliveira, que também comentou o lance na transmissão do SporTV, a expulsão foi correta e o árbitro agiu com sensibilidade diante da situação. Segundo ele, o juiz tem o direito e o dever de interpretar se uma queda de jogador é uma simulação ou uma lesão verdadeira, e neste caso, a maneira como Léo Jardim se levantou, sem demonstrar sinal de dor, indicou claramente a simulação, o que justifica a punição rigorosa[5].

O empate no jogo ajudou a manter o equilíbrio na tabela do Brasileirão, mas a verdadeira sensação após a partida ficou atrelada à discussão sobre a rigidez na aplicação das regras de arbitragem e a necessidade de maior uniformidade nos critérios para a condução dos jogos, especialmente quanto à tolerância com o comportamento antidesportivo como a cera[1][3][5].

Essa partida prova mais uma vez que o futebol brasileiro vive um momento de questionamento sobre a postura dos árbitros e a necessidade urgente de dar um basta ao atraso nas partidas causados por simulações, o que pode levar a um futebol mais justo e dinâmico, em conformidade com as regras da FIFA.

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