A Justiça do Rio de Janeiro autorizou o Vasco da Gama a contratar um empréstimo emergencial de R$ 80 milhões junto à Crefisa, ex-patrocinadora do Palmeiras, que será fundamental para a manutenção das operações do clube durante seu processo de recuperação judicial. A decisão foi tomada pela juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, após receber pareceres favoráveis do Ministério Público e do administrador judicial, o que garantiu a segurança jurídica para a operação[2][4][5].
O empréstimo será feito na modalidade DIP Financing (Debtor-in-Possession), instrumento previsto na Lei de Recuperação Judicial, usado para injetar capital em empresas em reestruturação e garantir sua continuidade. Os recursos serão utilizados exclusivamente para despesas operacionais do Vasco, como pagamento de salários dos atletas, custos do futebol, tributos, fornecedores estratégicos e demais obrigações fiscais e administrativas, assegurando o funcionamento do clube e da Vasco SAF até o final de 2025[2][3][6].
Como garantia, o Vasco ofereceu 10% das ações de classe A da Vasco SAF, mantendo o controle do clube, mas estabelecendo que a Crefisa poderá assumir parte do capital caso haja inadimplência no pagamento do empréstimo. Inicialmente, a garantia proposta era de 20%, mas após negociação, a porcentagem foi reduzida para 10%, o que ajudou na aprovação pelo Judiciário[4][5].
O empréstimo é parte de um planejamento financeiro estratégico do Vasco, que necessita de aproximadamente R$ 170 milhões ao longo de 2025 para manter suas atividades regulares. A liberação dos recursos está prevista em parcelas, com R$ 30 milhões disponíveis logo após a autorização judicial, e o restante distribuído em parcelas a serem liberadas até dezembro, o que permitirá o ajuste do fluxo de caixa do clube em um período crítico[1][3].
Além disso, o acordo com a Crefisa inclui cláusulas que dão à instituição poder de veto sobre mudanças na gestão da Vasco SAF, um mecanismo que visa garantir a estabilidade do comando e dos investimentos na empresa[6]. A parceria com a Crefisa foi escolhida após concorrência no mercado, onde o clube considerou as condições financeiras mais vantajosas em comparação com outras instituições[1].
Com esta operação, o Vasco busca evitar o colapso financeiro, honrar seus compromissos imediatos e dar sequência ao processo de recuperação judicial iniciado para sanear suas finanças e buscar sustentabilidade a médio e longo prazo.
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