Vasco repudia fala do presidente do Flamengo sobre relação com a Crefisa

O Vasco da Gama aprovou um empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa, que será fundamental para equilibrar as finanças do clube em meio a um processo de recuperação judicial. O valor deverá ser utilizado para cobrir despesas operacionais essenciais, como salários, fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais, garantindo a manutenção das atividades do clube até o fim do ano. O acordo, celebrado após a realização de uma concorrência entre mais de 60 instituições financeiras, foi considerado o mais vantajoso pelo Vasco e ainda aguarda autorização judicial da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, pois tanto a SAF quanto o clube estão sob regime de recuperação judicial[1][2][3][5][6].

Além do valor total, o clube pretende receber R$ 70 milhões já em outubro, divididos em duas parcelas – R$ 30 milhões logo após a aprovação judicial e R$ 40 milhões até o dia 26 do mês. As parcelas restantes, de R$ 5 milhões cada, devem ser liberadas nos meses seguintes, novembro e dezembro[1][3]. Como garantia do empréstimo, o Vasco ofereceu 10% das ações ordinárias da Vasco SAF, e a Crefisa também terá poder de veto sobre mudanças no controle da SAF, garantindo influência nas decisões futuras da gestão do clube[2].

Essa operação financeira, considerada estratégica para a sobrevivência do Vasco na atual conjuntura delicada, gerou polêmica no cenário esportivo. O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, criticou duramente o acordo, classificando o empréstimo da Crefisa ao Vasco como ‘imoral’ e sugerindo que há um conflito de interesses envolvido. Ele fez tais declarações após o anúncio do empréstimo, acusando o Vasco de se beneficiar de condições privilegiadas e expressando seu descontentamento em entrevistas recentes[8].

O Vasco, por sua vez, repudiou as falas do dirigente do Flamengo, ressaltando que a negociação foi feita de forma transparente e dentro dos parâmetros legais, além de necessária para a sustentabilidade imediata do clube. A diretoria cruz-maltina destacou que a busca pelo empréstimo foi fruto de ampla análise de mercado e precedida por um extenso processo de concorrência, no qual a Crefisa apresentou as melhores condições em um momento financeiro delicado para o futebol brasileiro.

Ainda compõem esse cenário as relações entre a Crefisa, presidida por Leila Pereira, também presidente do Palmeiras, e o Vasco, via seu contato estreito com o dono da Crefisa, José Lamachia, marido de Leila. Essa ligação financeira e política adiciona um elemento de complexidade e tensão nas rivalidades tradicionais do futebol carioca e nacional[2][6][8].

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