O ex-jogador do Vasco, Valdir Bigode, protagonizou um momento de tensão e cobrança durante a Assembleia Geral dos Credores do clube realizada em 9 de outubro de 2025, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A assembleia, que reuniu cerca de 100 credores, teve duração superior a seis horas e resultou na aprovação do plano de recuperação judicial do Vasco por 97,7% dos presentes. Valdir fez um desabafo forte logo na abertura do evento e entrou em rota de colisão com o atacante Pedrinho, recém-chegado ao clube, em meio a discussões sobre a gestão e os rumos financeiros do Gigante da Colina.
O plano aprovado visa reorganizar financeiramente o Vasco da Gama e sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), incluindo prazos estendidos para pagamentos de dívidas, descontos que variam entre 60% e 92% conforme a categoria dos credores e prioridade para dívidas trabalhistas e com a CBF/FIFA. Durante a assembleia, o clube apresentou ajustes de última hora que incluíram a criação da subclasse ‘Beneméritos parceiros’, destinada a ex-atletas que prestaram serviços reconhecidos pelo clube. Entretanto, esse processo não foi tranquilo: Valdir utilizou seu espaço para cobrar mais respeito e revisões no plano, evidenciando a insatisfação de alguns ex-jogadores com as condições oferecidas[1][4][7][8].
Além dos embates na reunião, uma disputa interna entre Valdir e o jogador Pedrinho gerou repercussão nos bastidores, sinalizando dificuldades de integração e insatisfação de ex-atletas que acompanham de perto a atual gestão do clube. Valdir, que tem direito a receber cerca de R$ 3,6 milhões do clube, questionou a condução do planejamento e cobrou maior atenção às dívidas para com os ex-jogadores, posicionando-se como uma voz crítica na retomada financeira do Vasco. Enquanto isso, o jovem atacante Pedrinho representa a nova fase do time, que busca se reerguer após anos de crise[1][4].
A aprovação do plano na assembleia abre caminho para a homologação judicial e garante uma perspectiva de estabilidade para o clube nos próximos anos, protegendo-o de execuções judiciais imediatas. Os pagamentos seguirão o cronograma definido e visam equilibrar as contas para viabilizar a continuidade da SAF e do futebol profissional. O cenário financeiro do Vasco ainda envolve grandes valores de dívidas, destacando ex-lesionários e ex-jogadores como credores, incluindo nomes como Werley e Wendel, que figuram entre os principais credores com dívidas na casa das dezenas de milhões de reais[6][7].
Este capítulo recente da história do Vasco reforça os desafios de um clube com grande importância no futebol brasileiro, que luta não apenas dentro das quatro linhas, mas também para superar obstáculos administrativos e financeiros. A relação conturbada entre ex-ídolos e a diretoria, assim como a cobrança pública de figuras como Valdir, ilustram o clima intenso que marca essa fase de reestruturação.
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