O Vasco da Gama fechou um acordo de empréstimo no valor de cerca de **R$ 80 milhões com a Crefisa**, operação que aguarda autorização judicial para ser finalizada. Essa linha de crédito, conhecida como **DIP Financing** (financiamento do tipo debtor-in-possession), é especialmente destinada a empresas em recuperação judicial, garantindo recursos para a manutenção das atividades durante o processo de reestruturação financeira[1][3][5].
A operação com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras e presidida por Leila Pereira, foi escolhida após uma concorrência que envolveu mais de 60 instituições financeiras, das quais cinco apresentaram propostas detalhadas, sendo a da Crefisa considerada a mais vantajosa para o Vasco. O objetivo principal desse aporte é garantir o fluxo de caixa necessário para cobrir despesas imediatas do clube, como pagamento de salários, fornecedores, encargos fiscais e trabalhistas, principalmente para os meses até dezembro deste ano[3][5].
O pedido formal para a autorização do empréstimo já foi enviado à **4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro**, dado que o Vasco e sua sociedade de futebol (SAF) estão em recuperação judicial e precisam da liberação da Justiça para movimentações financeiras dessa natureza[1][3][5]. O presidente do clube, Pedrinho, destacou que a captação do recurso já estava prevista no planejamento inicial do processo de recuperação, embora tenha sido adiada para buscar as melhores condições disponíveis no mercado, o que demonstra o esforço da diretoria em manter responsabilidade financeira e transparência durante o processo[1][3][5].
O DIP Financing, modalidade jurídica adotada, visa permitir que empresas em recuperação mantenham o controle operacional e obtenham fontes de crédito que garantam a continuidade das operações. No Brasil, essa modalidade foi regulamentada recentemente na Lei 14.122/20, que promoveu alterações na Lei de Falências e Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005), conferindo maior segurança jurídica ao credor e incentivando a oferta de crédito a empresas viáveis mesmo em crise[2][4][6].
Para o Vasco, além de estabilizar o fluxo de caixa em curto prazo e evitar atrasos nas obrigações, o empréstimo representa um passo importante na execução do plano de recuperação judicial, promovendo condições para que o clube honre seus compromissos e reequilibre suas finanças sem comprometer o controle de sua gestão[1][3][5].
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