O Vasco da Gama garantiu um empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa, empresa ligada à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em uma operação fundamental para estabilizar o clube carioca durante seu processo de recuperação judicial. O valor será utilizado para cobrir despesas como pagamento de salários, fornecedores estratégicos e obrigações fiscais, visando manter o equilíbrio financeiro e evitar atrasos operacionais nos próximos meses.
A negociação contou com mais de 60 instituições financeiras interessadas, das quais 40 assinaram acordos de confidencialidade, e cinco chegaram a apresentar propostas detalhadas. Após uma criteriosa análise, o Vasco escolheu a Crefisa por oferecer as melhores condições financeiras, especialmente no formato do financiamento DIP (Debtor-in-Possession), específico para empresas em recuperação. Este modelo permite que o clube mantenha o controle operacional ao mesmo tempo que ajusta seu fluxo de caixa, reduzindo riscos para credores.
Para a concretização do empréstimo, o Vasco já solicitou autorização judicial à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, dado que o clube e sua SAF estão sob recuperação judicial, e qualquer movimentação financeira depende da aprovação da Justiça. O presidente do clube, Pedrinho, ressaltou que esse financiamento estava previsto desde o início do plano de recuperação e que esforços foram feitos para adiá-lo ao máximo, mas diante das necessidades imediatas, essa foi a melhor alternativa encontrada.
Leila Pereira, que comanda a Crefisa e também preside o Palmeiras desde 2021, é uma empresária de destaque no cenário esportivo e financeiro brasileiro. Sua gestão na Crefisa levou a empresa a um crescimento expressivo e à expansão de seus negócios no mercado de crédito, especialmente para negativados. Na presidência do Palmeiras, Leila consolidou uma parceria duradoura que trouxe importantes títulos ao clube paulista, como dois títulos da Copa Libertadores da América e quatro brasileiros.
O acordo entre Vasco e Crefisa também reforça a importância de boas relações no mercado financeiro esportivo, mostrando que mesmo clubes rivais podem se beneficiar de negociações baseadas em responsabilidade e transparência para promover sustentabilidade financeira. A movimentação destaca o momento delicado do Vasco, que para manter seu funcionamento regular, precisa de mecanismos financeiros sólidos para enfrentar as dívidas e avançar em sua reestruturação administrativa e esportiva.
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