Torcedor do Vasco é morto por flamenguistas no Distrito Federal

Um torcedor do Vasco foi morto em um ato brutal de intolerância esportiva no Distrito Federal neste domingo (21), em um episódio que chocou a sociedade local e reacendeu o debate sobre a violência entre torcidas de futebol. Eumar Vaz, 34 anos, conhecido como Dark, foi esfaqueado por um grupo de pelo menos 10 torcedores do Flamengo após se recusar a tirar a camisa do Vasco dentro de um ônibus em Samambaia Sul. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Ceilândia, mas infelizmente faleceu na manhã da segunda-feira (22), deixando dois filhos e familiares devastados[1][3][4].

O caso aconteceu no mesmo dia do clássico carioca entre Flamengo e Vasco, válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, disputado no Maracanã e que terminou empatado em 1 a 1. Após o confronto, Eumar estava no transporte público quando foi abordado pelo grupo de flamenguistas que ordenou que ele retirasse a camisa vascaína. Ao negar, foi agredido fisicamente e esfaqueado, com as imagens obtidas por testemunhas registrando o momento do ataque[1][2][3].

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o crime com rigor. Conforme informações oficiais, o grupo que estava no ônibus era composto por cerca de 20 flamenguistas, e até o momento nenhum suspeito foi detido. Estão em andamento perícias no veículo para recolher digitais e outras provas, enquanto as autoridades analisam imagens internas para identificar os autores do homicídio. Equipes da 32ª Delegacia de Polícia Civil (Samambaia Sul) estão em diligências para localizar os envolvidos[2].

A torcida organizada Força Jovem do Vasco, da qual Eumar fazia parte, manifestou profundo pesar e repudiou veementemente o crime. Em comunicado publicado em redes sociais, classificou o ato como ‘covardia que ultrapassa todos os limites de ideologia de torcida’ e ressaltou que não compactua com nenhum tipo de violência, chamando os agressores de ‘criminosos disfarçados de torcedores’. Colegas e simpatizantes lamentaram a tragédia com palavras como ‘selvageria’ e ‘covardia'[3].

Além da repercussão local, o caso também motivou posicionamentos de outras entidades e torcidas, como a Torcida Jovem do Flamengo, que repudiou a violência e destacou que ‘o verdadeiro torcedor defende suas cores, seu time e sua bandeira com paixão, mas nunca com covardia'[2]. A tragédia reabre um debate nacional urgente sobre segurança e respeito no futebol brasileiro, apontando para a necessidade de ações efetivas para coibir a violência entre torcidas e preservar a vida.

Eumar Vaz era funcionário de uma madeireira e tinha sua maior paixão pelo Vasco da Gama, clube que acompanhava com intensidade e do qual participava ativamente da torcida organizada. Seu falecimento representa não apenas uma perda para a família e amigos, mas também um triste símbolo do que a intolerância pode gerar no esporte que é patrimônio cultural do país[4].

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