Branco, ex-jogador e atual Diretor de Base da CBF, confirmou que o Vasco da Gama não deve liberar o atacante Rayan para a disputa do Mundial Sub-20, que ocorrerá entre setembro e outubro no Chile. A decisão vem após conversas entre a diretoria do clube carioca e a confederação, com o Vasco priorizando a permanência do jovem atacante em seus compromissos profissionais durante o período[1].
Rayan Vitor Simplício Rocha, de 19 anos, é uma das grandes promessas do futebol brasileiro e uma peça importante para o Vasco da Gama. Revelado nas categorias de base do clube desde os 6 anos, acumulou números impressionantes, como 280 gols até os 11 anos e 29 gols em 34 jogos na categoria sub-17 em 2022, o que despertou interesse até mesmo do Barcelona. No profissional, ele já soma 74 partidas e 11 gols pelo Vasco, destacando-se pela evolução constante e potencial para integrar a seleção principal em breve, o que foi salientado por Branco na entrevista[3][1].
A convocação para a seleção Sub-20, embora desejada pelos times nacionais, enfrenta resistência do Vasco justamente por causa do impacto que a ausência de Rayan pode causar no time principal. Branco mencionou que já houve diálogos com o jogador e comissão técnica, mas a liberação seria difícil de ser concedida, dada a importância do atacante para os objetivos do Vasco na temporada. O dirigente também ressaltou o talento e o potencial do atleta, qualificando-o como uma das maiores revelações do futebol brasileiro atual[1].
Paralelamente, o Vasco vem reforçando sua equipe Sub-20 com contratações estrangeiras recentes, como o volante paraguaio Brayan Grance e o ponta venezuelano Santos Torrealba, buscando fortalecer sua base para competições nacionais e internacionais. Enquanto isso, o time Sub-20 já celebra campanhas expressivas, como a nona vitória consecutiva sobre o Flamengo na Taça Guanabara, consolidando uma força jovem que alimenta as expectativas do clube para o futuro[4][2].
Essa decisão do Vasco reflete a importância dada a jovens talentos na composição do elenco principal e a cautela que os clubes brasileiros costumam exercer ao liberar atletas para competições de base internacionais, especialmente quando esses jogadores já são fundamentais em seus times profissionais.
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