O Vasco da Gama está intensificando negociações para negociar os jogadores Loide Augusto, Mauricio Lemos e Jean David em janelas alternativas de transferências, que ainda permanecem abertas em algumas ligas ao redor do mundo, mesmo após o fechamento das janelas tradicionais. Essa estratégia faz parte do plano do clube para aliviar a folha salarial e melhorar o fluxo de caixa em meio ao seu complexo cenário financeiro[1][3][5].
Loide Augusto, atacante angolano contratado no início da temporada para compor o setor ofensivo, não correspondeu às expectativas e atualmente figura na última posição entre as opções do treinador para o ataque. Com as recentes aquisições de jogadores como Matheus França e Andrés Gómez, suas chances de atuar diminuíram ainda mais. Além disso, o desempenho irregular, problemas na adaptação ao futebol brasileiro e questões pessoais têm dificultado sua permanência no clube. Loide participou de 18 jogos pelo Vasco, sem marcar ou dar assistências[1][3][5].
Mauricio Lemos, zagueiro uruguaio, também está na lista de possíveis saídas. Avaliado como incompatível com o estilo de jogo do treinador, que prioriza zagueiros ágeis e com boa saída de bola, Lemos tem um perfil mais defensivo e rebatedor, o que limitou seu aproveitamento na equipe. O técnico tem oferecido poucas oportunidades para o jogador, que não conseguiu se firmar no elenco principal[1][5].
Jean David, atacante chileno, está em processo de negociação desde o início do ano. Depois de um 2024 desapontante para o departamento de futebol do Vasco, Jean David recebeu sondagens do Chile e do México, mas nenhuma proposta evoluiu. Tentativas de utilizá-lo como moeda de troca também não foram bem-sucedidas até o momento[1][5].
Antes do fechamento das janelas, a lista inicial de atletas negociáveis era maior, incluindo nomes como Sforza — já transferido para o Juventude —, além de Mateus Carvalho e Lucas Oliveira. Contudo, a lesão do volante Jair levou o clube a reconsiderar sua saída, mantendo-o nos planos técnicos. O zagueiro Jair também voltou a ser considerado uma opção para o lado direito da defesa, alterando a estratégia de vendas[1][3][5].
Essas negociações acontecem enquanto o Vasco encara uma delicada situação financeira, com uma dívida acumulada que atingiu a marca de R$ 1,2 bilhão em 2024, conforme balanço divulgado recentemente. Apesar disso, o clube registrou o maior faturamento de sua história, com receitas de R$ 474 milhões, fruto de transferências e premiações, entre outras fontes. A diretoria entende que os resultados atuais representam uma evolução na gestão e um caminho para a transformação sustentável do clube a longo prazo[2][4].
A estratégia de negociar jogadores em janelas alternativas evidencia o esforço do Vasco para equilibrar suas finanças, reduzir custos fixos e dar maior flexibilidade para futuras contratações, ao mesmo tempo em que ajusta o elenco para as demandas técnicas da equipe.
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