Helton Arruda, ex-goleiro da Seleção Brasileira, do Vasco da Gama e do Porto, foi detido em Portugal na última quarta-feira (3) durante uma operação policial vinculada a um inquérito de violência doméstica. Na residência onde vivia com a família, os agentes encontraram uma arma de fogo furtada, guardada em uma gaveta no quarto do ex-atleta. A polícia confirmou que Helton foi liberado após prestar depoimento, mas continuará a se apresentar periodicamente à Justiça como parte das medidas cautelares impostas.
A denúncia que levou à investigação foi feita por uma mulher com quem Helton manteve um relacionamento extraconjugal por cerca de dez anos. Ela afirmou em depoimento que o ex-goleiro teria usado uma arma para intimidá-la durante uma briga ocorrida há sete anos, episódio que desencadeou o mandado de busca e apreensão. Além disso, a vítima descreveu crises de ciúmes severas e constrangimentos públicos promovidos por Helton, que agora responde formalmente por maus-tratos segundo a legislação portuguesa.
A arma encontrada havia sido furtada em uma cidade próxima, a aproximadamente 70 quilômetros da residência de Helton. Ele alegou em depoimento que o armamento pertencia a um amigo falecido, que teria visitado sua casa para gravar uma música. O Ministério Público de Portugal acatou a denúncia, e Helton poderá ser condenado a uma pena que varia de dois a oito anos de prisão dependendo da gravidade das acusações. Por enquanto, ele aguarda julgamento em liberdade, mas está sujeito a medidas judiciais que incluem a necessidade de apresentação periódica à Justiça.
Helton Arruda é conhecido por seu destaque nas equipes do Vasco e do Porto, tendo inclusive atuado pela Seleção Brasileira. A repercussão do caso tem movimentado a opinião pública, trazendo à tona debates sobre violência doméstica e a responsabilidade de figuras públicas diante da lei.
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