No emocionante duelo entre Vasco e Botafogo, realizado em São Januário válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, um lance polêmico envolvendo o jogador Marlon Freitas gerou intensa discussão e análises sobre a arbitragem e o regulamento de pênalti. Aos 2 minutos do segundo tempo, em uma finalização do atacante Rayan pelo Vasco, a bola tocou no braço de Marlon Freitas, atleta do Botafogo, mas o árbitro Leandro Daronco mandou seguir a partida sem marcar penalidade, decisão que dividiu opiniões entre jogadores, comissão técnica, jornalistas e torcedores[1][5][7].
O árbitro assistente de vídeo (VAR) também revisou o lance, optando por não interferir e mantendo a validade da decisão no campo, levantando dúvidas sobre o correto entendimento das regras aplicadas naquele momento. Segundo especialistas em arbitragem e análises técnicas do futebol, o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre pênaltis por toque no braço considera fatores como a posição do braço — se o movimento foi natural ou se houve intenção de ampliar o espaço do corpo — e a proximidade da bola, esclarecendo que nem todo contato justo configura infração[7][6].
Fernando Diniz, técnico do Vasco, manifestou sua revolta publicamente, classificando como penalidade clara e criticando a falta de critério uniforme da arbitragem brasileira, além de lembrar outras decisões controversas recentes que impactaram partidas importantes[8]. A controvérsia reacendeu o debate sobre a padronização na análise dos lances polêmicos e a importância da tecnologia para auxiliar os árbitros em jogos decisivos.
Este episódio em São Januário destaca a crescente complexidade da arbitragem no futebol moderno, em especial quando regulações específicas são colocadas à prova em momentos cruciais de competições. A repercussão deve motivar debates entre comissões técnicas, árbitros e dirigentes para aprimorar a aplicação da regra do pênalti de maneira transparente e justa.
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