O Vasco da Gama abriu uma sindicância interna para investigar uma denúncia de assédio sexual feita por uma ex-funcionária da secretaria do clube contra um gestor financeiro. A denúncia foi formalizada em 31 de julho de 2025, data em que a funcionária foi desligada do clube e registrou um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro[1][2][3].
Segundo apurações, a ex-colaboradora relatou que o suposto assédio sexual ocorreu por meio de conversas e comportamentos desde o início de 2024, sem contato físico, configurando uma forma de assédio por palavras e atitudes inadequadas no ambiente de trabalho. Ainda em maio, a mesma funcionária havia feito uma denúncia anterior, via canais internos do Vasco, de assédio moral contra uma superiora na secretaria, o que resultou na demissão dessa chefe em junho do mesmo ano. Essa primeira denúncia foi considerada encerrada para ambas as partes[2][3][6].
O presidente do Vasco, Pedrinho, determinou a abertura imediata da sindicância no início de agosto, assim que tomou ciência da denúncia. O clube reforçou seu compromisso com a transparência e informou que está adotando os procedimentos legais cabíveis, além de colaborar com as autoridades policiais nas investigações. Os envolvidos já foram ouvidos pela Polícia Civil, que realiza diligências para esclarecer os fatos[1][3][6].
Em comunicado oficial, o Vasco repudiou a prática de qualquer tipo de assédio, afirmando que tais condutas são inadmissíveis e contrárias aos valores da instituição. O clube também repudiou o vazamento de documentos sigilosos relacionados ao caso, fato que poderia prejudicar as investigações e expor a denunciante, causando-lhe constrangimento[1][5].
A situação caiu como uma bomba nos bastidores de São Januário, trazendo um forte abalo à gestão atual e gerando pedidos de esclarecimento e transparência por parte do Conselho de Beneméritos do clube. A sindicância interna segue em andamento, paralelamente à investigação policial, visando esclarecer todos os detalhes e responsabilizar eventuais culpados[2][5][7].
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