O Club de Regatas Vasco da Gama instaurou uma sindicância interna para apurar uma denúncia de assédio moral e sexual feita por uma ex-funcionária da secretaria do clube. A denúncia foi oficializada com o registro de boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro em 31 de julho, mesmo dia em que a funcionária foi desligada da instituição. O presidente do clube, Pedrinho, determinou no início de agosto a abertura imediata da investigação para esclarecer os fatos de forma transparente.
Segundo informações apuradas, a ex-funcionária relatou que o assédio sexual, ocorrido no início de 2024, não envolveu contato físico, mas sim o uso de palavras e conversas consideradas impróprias e que configurariam a conduta abusiva. Além disso, a mesma colaboradora já havia feito uma denúncia anterior, em maio deste ano, de assédio moral e sexual contra uma superior da secretaria, o que resultou na demissão da acusada em junho, caso este que foi considerado encerrado pelas partes.
O clube divulgou nota oficial afirmando que repudia qualquer tipo de assédio, posição que está alinhada aos valores e à história do Vasco da Gama. O Vasco informou ainda que está adotando o procedimento legal previsto e se colocou à disposição da autoridade policial para colaborar integralmente nas investigações em curso. O clube também repudiou o vazamento de documentos que expõem dados sigilosos da denunciante, atitude que poderia prejudicar as apurações.
O presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Luis Manuel Rebelo Fernandes, solicitou esclarecimentos formais sobre o boletim de ocorrência, endereçando o pedido aos principais dirigentes do clube, incluindo o presidente Pedrinho e os presidentes dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e da Assembleia Geral.
Enquanto a sindicância interna e as investigações policiais prosseguem, o clube reafirma seu compromisso com o combate a qualquer forma de assédio, reforçando a importância de ambientes respeitosos e seguros para todos os seus funcionários e colaboradores.
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