Um gestor do Club de Regatas Vasco da Gama foi denunciado por uma ex-funcionária por assédio sexual ocorrido dentro do clube. A denúncia foi formalizada em um boletim de ocorrência registrado no último dia 31 de julho na 17ª Delegacia de Polícia, relatando episódios que teriam ocorrido no início de 2024 envolvendo o gestor da área financeira do clube[1][2][5]. De acordo com relatos, o assédio não teria sido físico, mas expressado por meio de palavras durante conversas, configurando um ambiente inadequado para a vítima[2].
Em resposta ao caso, o presidente do Vasco, conhecido como Pedrinho, determinou imediatamente no início de agosto a abertura de uma sindicância interna para apurar os fatos e tomar as providências cabíveis dentro da instituição[1][2][8]. O clube reafirmou seu repúdio a qualquer forma de assédio e enfatizou estar colaborando integralmente com as autoridades policiais que investigam o caso[1][2].
É importante destacar que a ex-funcionária já havia feito anteriormente uma denúncia de assédio moral contra outra superior dentro da secretaria do Vasco, que resultou na demissão da acusada em junho. Contudo, a denúncia de assédio sexual é uma situação nova, surgida após o desligamento da denunciante do quadro funcional do clube — desligamento que não estaria relacionado às denúncias anteriores[1][2].
Além disso, o presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco encaminhou um pedido formal de esclarecimentos aos principais órgãos de governança do clube, solicitando transparência e informações detalhadas sobre o caso para assegurar que as medidas adequadas sejam tomadas e que a instituição mantenha sua credibilidade perante torcedores e a sociedade[2][6].
O caso repercute em meio a um momento delicado para o clube, que reforça seu compromisso em combater o assédio e promover um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os seus colaboradores, reafirmando que práticas como estas são incompatíveis com os valores do Vasco da Gama.
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