Vasco vende João Victor e expõe falhas de R$ 130 milhões na gestão 777

O Vasco da Gama oficializou em agosto de 2025 a venda do zagueiro João Victor para o CSKA Moscou, clube da Rússia, por um valor total próximo a 5 milhões de euros, incluindo valores fixos e bônus, além da garantia de 25% em uma futura venda do jogador. A negociação encerra um ciclo conturbado para o atleta, que enfrentava forte pressão da torcida e episódios conflitantes, como ameaças no Centro de Treinamento do clube. Apesar de ser titular e figura importante para o técnico Fernando Diniz, a saída foi vista como benéfica tanto para jogador quanto para a equipe carioca[1][3][5].

Esta transação também evidenciou problemas financeiros graves no Vasco sob a gestão da 777 Partners, que comprou 70% das ações da SAF em 2022 por cerca de R$ 700 milhões. A promessa inicial da empresa de modernizar e profissionalizar a gestão não se concretizou plenamente, e desde então o clube acumula falhas e dívidas que ultrapassam R$ 130 milhões, resultado da má administração, orçamento mal planejado e compromissos financeiros inadimplidos. Essas dificuldades levaram o Vasco a enfrentar dois transfer bans da Fifa em 2025 por atraso no pagamento a credores e a processar recuperação judicial tanto da associação quanto da SAF para tentar evitar o colapso econômico[2][4][6].

A crise financeira e esportiva do clube impacta diretamente a montagem do elenco, com a incapacidade de segurar jogadores de alto custo e rendimento abaixo do esperado, como João Victor. A venda do zagueiro, que custou cerca de 7 milhões de euros ao Vasco após a permanência do clube na Série A em 2024, representa uma tentativa de equilibrar as contas, aliviar a folha salarial superfaturada e financiar contratações. No entanto, esta medida também expõe a profundidade dos erros cometidos na administração da 777, que foi suspensa pela justiça estadual em 2024, com retirada de seus principais executivos do clube[2][5].

O cenário atual atesta os desafios que surgem na gestão das Sociedades Anônimas de Futebol (SAF) no Brasil, revelando fragilidades na governança e na sustentabilidade financeira dos clubes, além do impacto das decisões administrativas no desempenho dentro de campo. O Vasco segue trabalhando para reestruturar suas finanças e buscar competitividade na temporada 2025, mas a realidade trazida pela venda de João Victor é um alerta para as consequências de uma gestão marcada por erros estratégicos e falta de recursos consistentes.

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