O Vasco da Gama empatou em 0 a 0 com o CSA na noite desta quarta-feira (30), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil 2025, deixando a decisão da vaga para o jogo de volta no Rio de Janeiro. A partida ficou marcada pela expulsão do zagueiro João Victor, que recebeu dois cartões amarelos, sendo expulso aos 40 minutos do segundo tempo, prejudicando a equipe cruz-maltina nos minutos finais da partida[1][2][6].
João Victor, que havia estabelecido para si mesmo a meta de não ser expulso na temporada 2025, não conseguiu evitar a prisão do cartão vermelho. O primeiro amarelo veio aos 12 minutos da etapa final após uma falta em Guilherme Cachoeira; já o segundo, que resultou na expulsão, ocorreu ao impedir um contra-ataque do CSA, ao acertar o braço em Marcelinho[1]. Esta foi a primeira expulsão do defensor na temporada, mas a sexta como jogador profissional, mantendo o histórico delicado do zagueiro, que em 2024 foi eleito pela IFFHS como o jogador mais durão do mundo devido ao alto número de cartões vermelhos recebidos[1][3].
O técnico do Vasco, Fernando Diniz, afirmou em entrevista coletiva que a expulsão foi justa e que o árbitro teve critério ao aplicar os cartões, não questionando a decisão[1]. A expulsão aumentou o desgaste do Vasco, que apesar de criar chances, não conseguiu converter em gol, encontrando dificuldades principalmente nas bolas aéreas e no momento de finalizar as jogadas[4][5].
Com o empate sem gols, a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil ficará em aberto para o jogo de volta, marcado para o dia 5 de agosto, em São Januário. Antes disso, as equipes têm compromissos nas suas respectivas competições nacionais: o CSA enfrenta o Botafogo-PB pela Série C, e o Vasco visita o Mirassol pela Série A[2].
A situação de João Victor continua sendo um ponto preocupante para o Vasco, que depende da solidez defensiva do zagueiro para avançar no torneio. A expulsão colocou o time em desvantagem no confronto e pode refletir em críticas e coberturas negativas futuras, dada a sua reincidência em cartões vermelhos e o desgaste acumulado no clube[5].
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