Futebol é o único esporte que não tem tempo técnico

O futebol é o único esporte coletivo que não conta com o recurso do tempo técnico para as equipes durante as partidas, o que o diferencia de outras modalidades como basquete, vôlei, futsal e handebol, onde pausas estratégicas são comuns e não acarretam perda de tempo efetivo no jogo[1]. Essa característica gera debates constantes, principalmente em situações de confrontos intensos e jogos decisivos.

Essa discussão veio à tona recentemente no duelo entre Internacional e Vasco, ocorrido em 27 de julho de 2025, no Beira-Rio, quando o goleiro vascaíno Léo Jardim foi expulso pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza. A expulsão aconteceu enquanto Léo Jardim alegava dores nas costas, após um cartão amarelo por retardar o reinício do jogo, recebendo o segundo amarelo e consequentemente o vermelho por suposta cera[2].

O Vasco divulgou um exame médico que apontou lesões sérias no goleiro, com alterações contusionais na junção costocondral do último arco costal esquerdo, além de hematomas musculares profundos. A lesão está sendo tratada de forma intensiva, e o clube ainda não divulgou previsão para o retorno do atleta aos gramados[2].

O árbitro Flávio Rodrigues de Souza, apoiado pela Comissão de Arbitragem da CBF, defendeu que agiu dentro das regras oficiais, salientando que Léo Jardim se recusou ao atendimento médico em campo, conforme determina o protocolo para a função de goleiros, e que a expulsão está prevista nas normas da FIFA para coibir o antijogo e a cera, especialmente em jogos oficiais de alto nível[4]. Essa rígida interpretação das regras e ausência de tempo técnico no futebol contribuem para situações controversas, que exigem firme atuação da arbitragem.

Esse episódio evidencia a particularidade do futebol, em que, ao contrário de esportes com pausas técnicas estratégicas, a dinâmica do jogo mantém-se acelerada e sem interrupções programadas para ajustes táticos ou recuperação dos jogadores. A ausência do tempo técnico intensifica o trabalho tático e físico dos atletas e aumenta a responsabilidade dos técnicos em suas orientações, que devem ocorrer apenas durante os intervalos regulamentares ou substituições.

Além disso, casos como o de Léo Jardim reforçam o debate sobre a possibilidade de o futebol adotar algum tipo de tempo técnico, principalmente para situações envolvendo contusões e necessidades médicas, o que poderia ampliar a segurança e o controle do jogo, contribuindo para a justiça esportiva e o bem-estar dos jogadores.

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