O goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, foi expulso por retardar o reinício do jogo — prática conhecida como ‘cera’ — durante o empate em 1 a 1 contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. A expulsão gerou grande repercussão e mais tarde exames médicos realizados no arqueiro identificaram um hematoma muscular profundo e uma contusão por trauma na bacia, revelando que a situação de Léo Jardim era mais séria do que aparentava durante a partida[3][5].
De acordo com o laudo divulgado pelo clube, o exame de ressonância magnética apontou uma lesão contusional recente na junção costocondral do último arco costal esquerdo, com hematomas musculares profundos medindo aproximadamente 3,1 x 2,3 cm. O goleiro está recebendo tratamento intensivo pelo Departamento de Saúde e Performance do Vasco, destacando a gravidade do trauma sofrido no jogo[3].
A expulsão ocorreu nos minutos finais do confronto, quando Léo Jardim, que já havia recebido um cartão amarelo anteriormente na partida, estava sentado ao lado da baliza pedindo atendimento médico por dores nas costas. No entanto, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza considerou que o goleiro estava retardando propositalmente o reinício da partida e o puniu com o segundo cartão amarelo, resultando em sua expulsão. A súmula ressaltou que o árbitro avaliou que o goleiro teve tempo suficiente para atendimento durante as substituições das equipes antes do lance[3].
O Vasco emitiu uma nota duramente crítica à arbitragem, classificando a atuação do árbitro como ‘desastrosa’ e solicitando o seu afastamento imediato pela CBF. A diretoria ressaltou a gravidade da lesão de Léo Jardim e contestou a expulsão, argumentando que o atleta estava, sim, sentindo dores e precisava de atendimento médico[3][7].
Além disso, o episódio reacendeu discussões sobre a prática da ‘cera’ no futebol brasileiro, especialmente entre goleiros, que atrasam propositalmente o reinício do jogo para ganhar tempo com vantagem no placar. No Brasileirão 2025, Léo Jardim já figura como o segundo goleiro com maior tempo em atendimento em campo, acumulando mais de 11 minutos em seis paradas durante as partidas — um reflexo do conflito velado entre atletas, comissão técnica, árbitros e reguladores da CBF acerca do controle da conduta antidesportiva[1].
Para tentar coibir esse tipo de comportamento, a CBF implementou em abril de 2025 a regra dos oito segundos para goleiros: eles devem colocar a bola em jogo dentro desse prazo, sob pena de conceder escanteio ao adversário. No entanto, o uso excessivo da ‘cera’ ainda persiste, como evidenciado na partida entre Internacional e Vasco, e tem gerado debates sobre a necessidade de maior rigor disciplinar para esse tipo de infração[1][6].
No vídeo de análise divulgado por especialistas após o jogo, o comentarista PC de Oliveira apoiou a decisão do árbitro, defendendo a expulsão diante da obstrução clara ao andamento do jogo, e destacou que casos assim deveriam resultar em punições mais severas para acabar com esses atrasos recorrentes no futebol brasileiro[4][6].
Com a ausência de Léo Jardim, o Vasco agora enfrenta o desafio de ajustar seu sistema defensivo para os próximos jogos do Brasileiro, enquanto acompanha atentamente a evolução clínica do goleiro, cuja recuperação é considerada fundamental para o restante da competição. A situação também levanta discussões sobre a atuação da arbitragem e a aplicação rigorosa das regras para evitar que episódios semelhantes prejudiquem o andamento das partidas e a integridade dos atletas[3][7].
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