A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o ex-jogador do Vasco da Gama, Dimitri Payet, por violência psicológica contra a advogada Larissa Ferrari. O meio-campista francês, que manteve um relacionamento extraconjugal com Larissa entre agosto de 2024 e março de 2025, é acusado de causar danos emocionais por meio de atitudes e expressões injuriosas, humilhação, manipulação e ridicularização, conforme apontado no processo que corre em segredo de justiça[1][2][7].
A denúncia foi acolhida pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, do VII Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, após a reabertura do caso que havia sido inicialmente arquivado por meio de recurso apresentado pela defesa da vítima[1]. Larissa Ferrari registrou a ocorrência em março nas Delegacias da Mulher do Rio de Janeiro e do Paraná, sua cidade natal, e denunciou não apenas violência psicológica, mas também física, moral e sexual[2].
Segundo relatos da vítima à imprensa, Payet exigia ‘provas de amor’ que incluíam humilhações extremas, como o envio de vídeos dela em situações degradantes, o que evidencia o padrão de abuso psicológico que fundamenta a acusação[2]. O jogador, que estava no Brasil quando atuava pelo Vasco e atualmente está sem clube após rescindir seu contrato em junho de 2025, admitiu o relacionamento extraconjugal mas nega veementemente as acusações de violência[1][2][5].
A defesa de Larissa Ferrari expressou satisfação com o acolhimento da denúncia e confiança na responsabilização judicial do ex-jogador. O Ministério Público do Rio de Janeiro cobra ainda o ressarcimento das despesas médicas da vítima, consequência do suposto sofrimento causado[2]. O processo segue em segredo de justiça, mas representa um marco na luta contra a violência psicológica no âmbito das relações pessoais e expõe a responsabilidade de figuras públicas diante de tais denúncias.
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