O Vasco da Gama viveu uma grande polêmica no último domingo, durante a partida contra o Internacional pelo Campeonato Brasileiro, envolvendo o seu goleiro Léo Jardim. O clube carioca confirmou que Léo sofreu uma lesão na região da costela esquerda em um lance que resultou na expulsão do jogador por ‘cera’, aplicada pelo árbitro Flavio Rodrigues de Souza. O Vasco divulgou que o exame de ressonância magnética detectou alterações contusionais recentes na junção costocondral do último arco costal esquerdo, além de hematomas musculares profundos, medindo cerca de 3,1 x 2,3 cm. O goleiro já está em tratamento intensivo com o departamento médico do clube[1][3].
A expulsão de Léo Jardim foi contestada pelo Vasco, que argumentou que o goleiro estava lesionado e precisava de atendimento médico em campo, o que motivou a demora no reinício da partida. Segundo a comissão de arbitragem da CBF, porém, o árbitro Flávio Rodrigues agiu corretamente ao aplicar dois cartões amarelos ao goleiro por retardar o reinício do jogo, conforme as regras da arbitragem que prevêem advertência para quem demora excessivamente a reiniciar a partida. A comissão também ressaltou que o árbitro não é responsável por diagnosticar lesões, apenas por aplicar a regra, que prevê a expulsão em caso de segunda advertência com cartão amarelo no mesmo jogo[2].
O técnico do Vasco, Fernando Diniz, criticou a decisão ressaltando que o árbitro não tem expertise médica para avaliar se a demora foi para cera ou em decorrência da lesão. O argentino Pablo Vegetti também manifestou insatisfação, dizendo que o Vasco foi prejudicado pela arbitragem. O clube anunciou ainda que irá tomar providências na sede da CBF e pediu punição ao árbitro, medida que foi rejeitada pela Comissão de Arbitragem[2][3].
A situação complicou o jogo para o Vasco: logo após a saída de Léo Jardim, o time sofreu o gol de empate do Internacional, e o goleiro lesionado deve ficar afastado por tempo indeterminado para recuperação. O departamento médico permanece acompanhando o tratamento do atleta, que terá que passar por um período rigoroso para se recuperar da contusão nas costelas[1].
A expulsão repercutiu intensamente no meio esportivo, com debates sobre a rigidez da aplicação da regra de retardar o jogo em casos de lesão e a necessidade de maior sensibilidade dos árbitros no manejo dessas situações. Para o Vasco, a expulsão do seus goleiro revela uma falha na condução da arbitragem diante de uma situação clínica real do jogador, enquanto a CBF sustenta que a aplicação da regra foi correta e necessária para o controle da partida[2][3].
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