Uma expulsão inusitada marcou o jogo entre Internacional e Vasco, nesta rodada do Brasileirão, e será lembrada por quebrar uma longa sequência do goleiro Léo Jardim no Vasco. O arqueiro, titular absoluto da equipe desde sua chegada em 2023, foi expulso aos 38 minutos do segundo tempo por retardar o reinício da partida, em um lance que gerou muita polêmica[2][1].
O episódio aconteceu quando o Vasco vencia por 1 a 0, gol marcado por Rayan na primeira etapa. Aos 24 minutos do segundo tempo, Léo Jardim havia recebido o primeiro cartão amarelo justamente por fazer cera, demorando para devolver a bola ao adversário após defesa. Mais tarde, alegando dores, o goleiro caiu no gramado, mas o árbitro Flávio Rodrigues entendeu que ele protelava o jogo deliberadamente e aplicou o segundo cartão amarelo, resultando na expulsão. Essa decisão gerou grande revolta dentro do Vasco, com jogadores reclamando veementemente da arbitragem que permaneceu firme[1][2].
Com um jogador a menos, o Cruzmaltino sofreu o empate aos 46 minutos, com gol de Johan Carbonero. O técnico Fernando Diniz precisou tirar um atacante para colocar seu goleiro reserva, Daniel Fuzzato, diante da expulsão. A diretoria vascaína repudiou publicamente a arbitragem, classificando a atuação do árbitro como ‘desastrosa’ e solicitando seu afastamento imediato. A expulsão de Léo Jardim ainda foi comparada a situações semelhantes em jogos anteriores, quando árbitros aplicaram punições por cera, mas sem expulsão direta, evidenciando a controvérsia da decisão[1][2].
Especialistas também comentaram o lance. Para alguns, a decisão, embora rigorosa, não pode ser considerada erro, já que a regra prevê punição para retardar a partida, enquanto outros questionam a falta de uniformidade na aplicação das leis, pois era uma prática comum que não gerava tantas expulsões[3][6]. Ainda segundo informações não oficiais, o árbitro que aplicou a expulsão não será punido pela CBF, indicando respaldo à sua decisão[8].
Assim, a expulsão inesperada de Léo Jardim não só impactou diretamente o resultado do jogo, como também colocou em pauta o debate sobre a interpretação da regra do jogo, a consistência da arbitragem no futebol brasileiro e a quebra da sequência invicta do goleiro no Vasco, que até então vinha sendo peça fundamental no time cruzmaltino.
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