O goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, foi expulso durante a partida contra o Internacional, realizada no domingo, 27 de julho de 2025, válida pelo Campeonato Brasileiro. O motivo da expulsão foi a prática de cera, ou seja, retardar propositalmente o reinício do jogo. Aos 24 minutos do segundo tempo, Léo recebeu o primeiro cartão amarelo por atrasar a cobrança de tiro de meta. Depois, aos 38 minutos, ele alegou dores e permaneceu caído no gramado, ainda retardando a partida. Apesar de um aviso verbal do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, o jogador continuou no chão, o que levou o árbitro a aplicar o segundo cartão amarelo, resultando na expulsão do goleiro[1][5].
Na ocasião da expulsão, o Vasco vencia por 1 a 0, mas após a substituição de Léo Jardim pelo goleiro reserva Daniel Fuzzato, o Internacional conseguiu empatar o jogo nos acréscimos, aos 45 minutos, com gol de Carbonero[1][5].
Essa decisão do árbitro Flavio Rodrigues de Souza não é inédita. Em 2024, ele já havia expulsado um goleiro por cera em uma partida entre Criciúma e Bahia, mostrando rigor na aplicação da regra que pune atrasos no jogo causados por goleiros[3].
A punição aplicada a Léo Jardim segue uma tendência recente no futebol, alinhada às novas regras adotadas pela Conmebol e pela FIFA para combater a prática de cera, sobretudo por parte dos goleiros. Desde 2025, está estabelecido que os goleiros só podem segurar a bola por até oito segundos para repor o jogo. Se ultrapassarem esse limite, a equipe adversária ganha um escanteio. O árbitro também deve sinalizar a contagem regressiva para garantir transparência na aplicação dessa norma[2][4].
Essas atualizações nas Leis do Jogo foram aprovadas pela International Football Association Board (IFAB) e já vigentes em competições importantes como a Libertadores, a Sul-Americana, o Brasileirão e o Mundial de Clubes da FIFA. O objetivo principal é acelerar o ritmo das partidas e reduzir as táticas que atrasam o andamento do jogo, como a cera executada por goleiros ou outros jogadores[2][4].
Dessa forma, a expulsão de Léo Jardim reforça o comprometimento dos árbitros com as novas normas e destaca que a cera, mesmo em momentos cruciais do jogo, será punida rigorosamente, impactando diretamente os times que adotam essa estratégia para ganhar tempo.
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