Veja detalhes da dívida milionária do Vasco

O Vasco da Gama vive um momento financeiro crítico que impacta diretamente sua estabilidade e operações no futebol. Segundo dados recentes, o clube acumula uma dívida que ultrapassa **R$ 1,4 bilhão**, incluindo passivos trabalhistas, cíveis e outras obrigações financeiras, conforme levantamento feito pela consultoria Alvarez & Marsal, contratada para auxiliar na reestruturação financeira do clube e da Sociedade Anônima do Futebol (SAF)[1][4]. Esse cenário levou o Vasco a entrar com um pedido de recuperação judicial, estratégia que visa organizar suas contas e garantir o pagamento dos credores de forma mais controlada[1].

Entre os débitos, destaca-se uma dívida milionária com empresários do futebol que ultrapassa os **R$ 30 milhões só em comissões** não pagas relacionadas a contratações e negociações de jogadores[3][5]. Entre os credores estão nomes como Carlos Leite, com R$ 8 milhões, Eduardo Uram, com R$ 3 milhões, e André Cury, com R$ 7 milhões, além de outros casos em andamento na Justiça comum e na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, o que agrava ainda mais a situação financeira do Cruz-Maltino[3][5]. Recentemente, o empresário Fábio Mello denunciou publicamente a falta de pagamento de uma parcela da comissão referente à contratação do meia Adson, eleito pelo torcedor como a principal contratação do clube no ano anterior[3][5].

O presidente do Vasco, Pedrinho, reconhece os desafios financeiros enfrentados, destacando que embora tenha investido ao redor de R$ 60 milhões em contratações, a gestão ainda não atingiu a desejada estabilidade financeira e reforçou a necessidade do planejamento cuidadoso do fluxo de caixa[2][6]. Na coletiva de imprensa, ele afirmou que as contratações são essenciais para o desempenho do clube, citando positivamente o meia Coutinho e o atacante Lucas Freitas, que demonstram potencial, apesar da resistência do clube em competir financeiramente com rivais mais estruturados[2].

O último balanço financeiro divulgado, ainda não auditado, mostra uma receita operacional bruta recorde de R$ 473,8 milhões para 2024, resultado do desempenho esportivo e de programas de engajamento com a torcida, porém com patrimônio líquido negativo de R$ 703,9 milhões, evidenciando a complexidade econômica que levou ao pedido de recuperação judicial[4].

Esse cenário reflete uma combinação de dificuldades históricas que agora exigem medidas urgentes para garantir a sustentabilidade do clube no futuro, enquanto os torcedores acompanham atentos tanto aos passos dentro de campo quanto às mudanças nos bastidores financeiros.

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