O Vasco da Gama enfrenta um grave desafio financeiro com a acumulação de mais de **R$ 30 milhões em dívidas de comissões a empresários** que atuaram na intermediação de compras e vendas de jogadores nos últimos anos. Essa dívida faz parte do processo de recuperação judicial do clube e envolve nomes influentes do mercado esportivo nacional, evidenciando a complexidade da situação econômica cruzmaltina.
A revelação veio à tona recentemente através de um documento oficial apresentado na recuperação judicial, que detalha as pendências com empresários renomados, como **Carlos Leite**, com cerca de R$ 8 milhões a receber, **André Cury**, com R$ 7 milhões, e **Eduardo Uram**, com aproximadamente R$ 3 milhões. Outros agentes tradicionais do futebol brasileiro também constam na lista de credores pelo valor total de cerca de R$ 30,7 milhões somente em comissões[1][2][7].
O caso ganhou destaque com a manifestação pública do empresário **Fábio Mello**, que criticou a inadimplência do clube em relação a uma parcela da comissão pela contratação do meia **Adson**, considerada uma das principais contratações vascaínas do último ano. Mello revelou em entrevista a um podcast que o Vasco não efetuou o pagamento da comissão referente ao negócio, aumentando a pressão sobre a diretoria e acarretando maior desconfiança no mercado[1][2].
Essas dívidas, somadas aos demais passivos do clube, que ultrapassam a marca de **R$ 1,2 bilhão conforme o último balanço financeiro divulgado**, evidenciam a situação delicada enfrentada pela SAF vascaína desde que o ex-jogador Pedrinho assumiu o controle do futebol em 2024, após a saída da 777 Partners por determinação judicial[3][4].
Apesar do cenário preocupante, a diretoria atual liderada pelo CEO da SAF, Carlos Amodeo, tem garantido que as dívidas correntes — aquelas que surgiram após o pedido de recuperação judicial — estão sendo pagas dentro do prazo, enquanto negocia um plano para reorganizar e quitar as dívidas antigas, como estas com as comissões aos empresários[1][2].
A continuidade dessa reestruturação será fundamental para o futuro financeiro do Vasco, que tenta se recuperar tanto nos gramados quanto nos bastidores, mantendo a confiança da torcida e dos agentes do mercado esportivo para conquistar estabilidade e crescimento sustentável.
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