O ex-presidente do Vasco da Gama, Jorge Salgado, respondeu com firmeza às declarações do atual presidente do clube, Pedrinho, sobre a possibilidade de recompra das ações da Vasco SAF que estão nas mãos da 777 Partners. Na coletiva concedida na última quinta-feira, Pedrinho afirmou que Salgado teria perdido a oportunidade de ativar uma cláusula contratual que permitiria ao clube reaver 39% das ações da SAF por apenas R$ 1 mil, o que devolveria a condição de acionista majoritário ao Vasco. Segundo Pedrinho, Salgado não exerceu essa prerrogativa, causando perda para o clube.
Em resposta, Jorge Salgado negou veementemente as acusações, afirmando que não houve nenhuma recusa por sua parte em recomprar as ações. Pelo contrário, ele ressaltou que a cláusula só poderia ser acionada após a notificação formal da 777 Partners para regularização dos aportes atrasados, o que foi feito pela sua gestão. Além disso, Salgado alegou que a verdadeira perda dessa oportunidade ocorreu pela decisão unilateral da atual diretoria de Pedrinho, que rompeu o contrato três meses antes do vencimento do aporte previsto para setembro de 2024. Com isso, foi perdido o direito de recomprar as ações por preço simbólico, segundo ele.
Relembra-se que a 777 Partners, sócia majoritária da Vasco SAF, atrasou um aporte financeiro em setembro de 2023, o que motivou a notificação administrativa do clube para que os pagamentos fossem regularizados. Salgado afirma que sua gestão agiu dentro do previsto no contrato, aguardando o prazo estipulado para eventual ativação da cláusula. Com o rompimento antecipado do contrato na atual gestão, o esquerdo foi para o clube, segundo o ex-presidente.
A polêmica reflete o atual momento de transição no Vasco em relação à sua estrutura societária, onde a recomposição do controle das ações da SAF é pauta estratégica essencial para o futuro financeiro e esportivo da instituição. Enquanto Pedrinho levanta a hipótese de uma reaproximação do clube com parte dessas ações, Salgado responsabiliza a direção atual por desperdiçar uma chance legal e valiosa para o clube reassumir o comando da SAF.
Este embate público entre os dois dirigentes evidencia a complexidade e os bastidores do processo envolvendo o Vasco e a 777 Partners, mantendo o tema das ações e controle societário em alta no cenário cruzmaltino. A situação deverá continuar sendo acompanhada de perto pela torcida e pela imprensa especializada, que aguardam desdobramentos concretos para o futuro da SAF vascaína.
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