A tão esperada **reforma do estádio de São Januário**, casa histórica do Vasco da Gama, está mais próxima de se tornar realidade após avanços significativos na venda do potencial construtivo do terreno. O clube fechou dois acordos que garantem a venda de 100% do potencial construtivo disponível, envolvendo cerca de 280 mil metros quadrados, em negócios que ultrapassam os R$ 500 milhões. A negociação estratégica foi confirmada pelo presidente do clube, Pedrinho, em recente coletiva no Rio de Janeiro[1][5][6].
O potencial construtivo é um instrumento previsto na legislação urbanística do Rio de Janeiro que permite ao proprietário transferir ou vender a capacidade de construir em seu terreno para outras regiões da cidade, possibilitando a geração de recursos financeiros. No caso de São Januário, duas empresas assumiram a compra: uma por 250 mil metros quadrados e outra pelos 30 mil metros quadrados restantes, cada metro avaliado aproximadamente em R$ 2 mil, totalizando assim o expressivo montante[1][7].
Esses recursos são fundamentais para financiar a modernização do estádio, cujo projeto prevê a ampliação e atualização da infraestrutura, incluindo aumento da capacidade para algo entre 43 mil e 57 mil pessoas, além de melhorias para garantir maior conforto, segurança e integração com a comunidade local. O plano ainda busca derrubar muros históricos para permitir maior acesso das comunidades vizinhas, aproximando torcedores e moradores do entorno a São Januário[3].
A viabilização financeira da obra depende da criação da **Sociedade de Propósito Específico (SPE)**, já aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube, que terá a responsabilidade pela gestão dos recursos obtidos com a venda do potencial construtivo e pela coordenação das obras. A SPE funciona como uma empresa vinculada ao Vasco que organizará todo o processo de reforma[4][8].
O banco Genial foi escolhido para atuar como parceiro financeiro, oferecendo assessoria técnica e ajudando na estruturação administrativa da operação, com experiência em grandes projetos urbanos no Rio de Janeiro, como o Parque Olímpico e o Autódromo de Guaratiba. A expectativa da diretoria é que a reforma avance de forma responsável e transparente, sem definir datas precipitadas para o início das obras, mas com o compromisso firme de tirar o projeto do papel, podendo ocorrer até a data que marca o centenário do estádio em 2027, dependendo do ritmo das negociações e da execução[1][3].
Além da reforma do estádio, o Vasco também tem investido na modernização do Centro de Treinamento Moacyr Barbosa, que já conta com novas instalações para recuperação física e espaços de convivência, o que evidencia a aposta do clube em aprimorar toda a sua estrutura para o futebol profissional[2].
Em resumo, o Vasco da Gama está diante de um momento decisivo com a venda do potencial construtivo que pode garantir mais de meio bilhão de reais para a tão sonhada reforma de São Januário, um projeto que une modernização, integração social e sustentabilidade financeira para o clube.
#Hashtags
#SãoJanuário2027
#ReformaDoVasco
#VascoDaGama
#PotencialConstrutivo
#SPE
#EstádioHistórico
#ModernizaçãoVasco
#InfraestruturaVasco
#FutebolCarioca
#InvestimentoNoEsporte