O presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, se viu no centro de uma polêmica envolvendo uma acusação de agressão contra o influenciador e torcedor Krav Maroja, dentro das dependências de São Januário, após o empate do clube contra o Independiente del Valle pela Copa Sul-Americana. Em uma coletiva concedida nesta quinta-feira (24/7), Pedrinho negou veementemente qualquer envolvimento na agressão e afirmou categoricamente que jamais ordenaria que alguém fosse agredido por críticas feitas à sua gestão[1].
O influenciador Krav Maroja denunciou agressões que teriam sido cometidas por cinco homens, entre os quais o vice-presidente de relacionamento com a SAF, Marcelo Macedo, conhecido como ‘Tangerina'[3]. O caso ganhou repercussão imediata após Krav registrar um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia, reportando lesão corporal e ameaças, inclusive apontando o dirigente Marcelo Macedo como agressor principal[2][8]. Apesar das acusações, Marcelo Macedo negou envolvimento nas agressões, divulgando imagens das câmeras de segurança de São Januário para comprovar sua versão, na qual ele tenta apenas conter a situação e afastar Krav para acalmar os ânimos[2][3].
Pedrinho também chamou atenção ao relacionar um episódio suspeito ocorrido em seu condomínio às ameaças e à divulgação de seu endereço sofridas após o confronto. Ele declarou que, caso algo aconteça com ele ou sua família, considera o influenciador como suspeito, o que intensifica ainda mais o clima de tensão ao redor do clube[1][7]. O presidente condenou as ameaças que vem recebendo e criticou duramente Krav por supostamente ultrapassar os limites ao incitar violência e expor informações pessoais.
Por sua vez, a crise institucional no Vasco parece aprofundar-se, com episódios de agressões físicas e verbais entre representantes do clube e parte da torcida, alimentados por uma insatisfação crescente após o desempenho da equipe na competição continental, que culminou na eliminação. Krav Maroja manifesta não apenas seu descontentamento com os resultados, mas também indignação frente à postura de dirigentes, ao ponto de pedir nas redes sociais ‘linchamento’ dos jogadores, o que, segundo os dirigentes, teria provocado reações fortes e episódios conflituosos dentro e fora de São Januário[2][3].
O caso agora segue nos trâmites legais, com Marcelo Macedo anunciando ação judicial contra Krav Maroja por calúnia e falso testemunho, enquanto o influenciador se mantém firme nas acusações e na busca por justiça[2][3]. A repercussão também envolve discussões nas redes sociais, canais de mídia esportiva e o próprio ambiente do Vasco, afetando a imagem do clube em um momento delicado de sua administração.
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