## Jornal espanhol repercute eliminações de Vasco, Bahia e Grêmio na Sul-Americana e mira crise brasileira no continente
A semana foi de decepção para o futebol brasileiro na Copa Sul-Americana. Vasco, Bahia e Grêmio, clubes tradicionalmente fortes do cenário nacional, caíram ainda nos playoffs do torneio, e a imprensa internacional não poupou críticas. O jornal espanhol ‘AS’, referência no futebol mundial, foi incisivo ao destacar o ‘desastre’ brasileiro, chamando atenção para o que classificou como uma ‘atuação deplorável’ dos nossos representantes no continente[3].
### O recado do exterior
Segundo o ‘AS’, o sucesso do futebol brasileiro nos Mundiais de Clubes parece distante. ‘O futebol brasileiro estufou o peito para todo o planeta no Mundial de Clubes, mas essa data já parece distante e agora cada clube se concentra em seus próprios objetivos’, dispara o periódico, ao analisar a queda ‘contra todo prognóstico’ dos três clubes ainda nas fases preliminares do torneio continental[3]. O tom de crítica reforça uma percepção que ganha força fora do Brasil: a perda de protagonismo dos clubes tupiniquins em competições internacionais.
### O jogo duro da realidade
O Vasco, que havia sido goleado por 4 a 0 pelo Independiente Del Valle no jogo de ida, em Quito, segurou apenas o empate por 1 a 1 em São Januário e precisava de uma virada épica para se manter vivo. Não aconteceu. O Bahia, que tentava quebrar o tabu de nunca ter vencido na Colômbia, foi derrotado por 2 a 0 pelo América de Cali, em clara mostra de fragilidade longe de casa[1]. Por fim, o Grêmio, empolgando sua torcida na Arena, empatou por 1 a 1 com o Alianza Lima, resultado insuficiente após a derrota por 2 a 0 na ida. A ausência de criatividade ofensiva e uma equipe sem repertório foram apontadas como as principais causas para a queda[5][6].
### O que resta do Brasil na Sul-Americana
Das seis vagas para o Brasil, apenas Fluminense (classificado antecipadamente como líder do grupo) e Atlético-MG, que ainda luta nos playoffs após vitória apertada sobre o Atlético Bucaramanga, seguem com chances na competição. Os dois clubes agora representam a esperança de o país ao menos chegar às oitavas de final com força máxima[3].
### Reflexões e desafios
O desabafo do jornal espanhol não é injustificado. O cenário reforça as dificuldades dos clubes brasileiros em se adaptar à realidade do futebol continental, especialmente em confrontos fora de casa. Para alguns analistas, o problema não está apenas no fator campo e adversário, mas em planejamento, gestão e até excesso de confiança, algo que o ‘AS’ explicitou: ‘cada clube se concentra em seus próprios objetivos’, deixando de lado a coletividade que levou o futebol brasileiro a conquistar o respeito internacional[3].
O caminho da reconstrução passa obrigatoriamente por um olhar interno, em busca de melhorias que vão desde a preparação física — já que os jogos fora do Brasil costumam ser mais difíceis — até o reforço psicológico das equipes em situações de pressão extrema. Até lá, a Sul-Americana 2025 servirá como um alerta: o futebol brasileiro precisa se reinventar para voltar a brilhar no continente.
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