Fernando Diniz deve sair do Vasco com multa milionária a receber

O Vasco da Gama enfrenta um momento crítico em 2025 após a eliminação precoce da Copa Sul-Americana. Na última terça-feira (22), o time empatou por 1 a 1 com o Independiente Del Valle em São Januário, mas havia sido goleado por 4 a 0 no jogo de ida, resultado que culminou na saída da competição sul-americana e gerou grande insatisfação entre os torcedores, que protestaram e pediram a demissão do técnico Fernando Diniz[2][4][6].

Fernando Diniz, que assumiu o comando do Vasco em maio deste ano para substituir Fábio Carille, enfrenta pressão intensa em meio ao cenário conturbado. Apesar dos apelos para sua saída imediata, a diretoria do clube ainda mostra cautela para demitir o treinador, sobretudo por conta do alto custo financeiro da rescisão contratual. Segundo a administração liderada pelo presidente Pedrinho, a multa rescisória prevista no contrato é de aproximadamente R$ 4 milhões, correspondendo a cerca de quatro meses de salário — Diniz recebe em torno de R$ 1 milhão por mês[1][3].

O Vasco ainda tem pela frente a disputa da Copa Betano do Brasil e o Campeonato Brasileiro, competições em que busca reverter a crise e retomar uma trajetória vitoriosa. O próximo confronto do clube será contra o Internacional, no Beira-Rio, no dia 27 de julho, pela 17ª rodada do Brasileirão, partida que já é vista como decisiva para o futuro do treinador e do elenco[3][2].

As vaias e protestos na última partida refletem a impaciência da torcida com o desempenho da equipe, que não conquista vitórias desde a pausa para o Mundial de Clubes. Ainda assim, a diretoria aposta na capacidade de recuperação de Fernando Diniz para evitar uma crise ainda maior, apesar do ambiente pesado que envolve o clube[6][3].

Com um elenco que precisa de reformulação e um sistema defensivo considerado vulnerável, o treinador terá o desafio de ajustar rapidamente o desempenho em campo para atender às expectativas do clube e da torcida, enfrentando o dilema entre resultados imediatos e o alto custo financeiro da demissão[1][3].

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