Tim Vickery: Eu tenho um motivo justo para torcer contra os brasileiros na Sul-Americana

O renomado jornalista britânico Tim Vickery, cuja voz é referência na cobertura do futebol sul-americano para o público internacional, resolveu abordar um tema polêmico em sua mais recente coluna para o portal Trivela. Em texto publicado nesta segunda-feira (14), Vickery revela que tem um motivo justo para torcer contra os clubes brasileiros na Copa Sul-Americana — competição cuja segunda fase está em andamento e reúne times como Bahia, Grêmio, Vasco da Gama e Atlético Mineiro.

Em sua análise, Vickery pontua que não vê nada de pessoal contra cada um desses clubes. O colunista destaca passagens marcantes vividas em estádios brasileiros, especialmente em São Januário, casa do Vasco da Gama, onde relata já ter presenciado muitos momentos impactantes. Ainda assim, ele argumenta que o domínio frequente das equipes brasileiras em torneios continentais pode acabar prejudicando o futebol sul-americano como um todo, ao concentrar protagonismo em poucas nações e reduzir a pluralidade do esporte na região[1].

Segundo Vickery, a força dos clubes brasileiros nas competições costuma afetar o equilíbrio competitivo, tornando algumas fases dos torneios menos interessantes e até mesmo previsíveis. ‘Nada contra Bahia, nem contra o Grêmio. Nada contra o Vasco da Gama — até porque já passei muitos momentos impactantes em São Januário. E nada contra o Atlético Mineiro’, reitera ele, reforçando que sua posição é pautada por uma visão mais ampla do futebol sul-americano e não por questões pessoais.

O jornalista aborda ainda o impacto dessa hegemonia no calendário local, nas finanças dos clubes menores e na motivação dos torcedores de outras nacionalidades, que acabam vendo suas equipes como eternas ‘zebra’ das competições. No cenário internacional, Vickery lembra que a rivalidade e pluralidade são características marcantes do futebol sul-americano, e que, quando reduzidas, podem enfraquecer o apelo do esporte perante o mundo[1][6][7].

A reflexão de Vickery chega em um momento em que a Sul-Americana ganha novos holofotes, com clubes brasileiros em destaque e a expectativa de confrontos cada vez mais acirrados. No entanto, a visão do autor serve como um alerta: para o futebol da América do Sul florescer, é necessário diversificar protagonismos e fortalecer a concorrência.

Você concorda ou discorda de Vickery? Como manter a pluralidade sem abrir mão da competitividade? O debate está aberto.

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