Vasco diz negociar venda da SAF com cautela após experiência com 777

O Vasco da Gama anunciou que está conduzindo com cautela as negociações para a venda da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), após a experiência conturbada com a 777 Partners, empresa que anteriormente adquiriu parte do clube. Em comunicado divulgado na segunda-feira, 30 de junho de 2025, o presidente do clube, Pedrinho, destacou que o processo de escolha do novo investidor está sendo rigoroso e baseado em um planejamento cuidadoso para evitar os erros do passado[1].

Nas últimas semanas, o Vasco avançou em conversas com potenciais investidores interessados na compra das ações da SAF, buscando uma solução financeira que assegure maior estabilidade e segurança para o futuro do clube. Entretanto, até o momento, não foram apresentadas propostas formais, e a diretoria reforça que a negociação seguirá um protocolo criterioso, priorizando a sustentabilidade e os interesses do Vasco a longo prazo[1][5].

Importante contexto para esse posicionamento é a recente vitória judicial do Vasco que reafirmou o controle associativo do clube sobre a SAF, uma decisão que reforçou a autonomia da diretoria para gerir os rumos da gestão do futebol desde maio de 2024. A experiência negativa anterior com a 777 Partners, que incluiu questões administrativas e políticas dentro do clube, serviu como lição para a atual gestão conduzir um processo de venda mais transparente e seguro[1].

Para auxiliar na busca por investidores, o Vasco firmou um contrato com a G5 Partners, uma das maiores empresas independentes de serviços financeiros do Brasil, especializada em assessoria estratégica, fusões, aquisições e reestruturação financeira. Essa parceria visa dar suporte técnico e financeiro para que a negociação da SAF ocorra dentro dos parâmetros mais vantajosos para o clube e seus torcedores[3].

A diretoria também tem enfrentado pressões políticas internas para uma venda rápida da SAF, mas mantém uma postura firme contra negociações apressadas, buscando garantir que o futuro do clube seja sustentável e não prejudique os valores associativos que o Vasco representa. O vice-presidente jurídico, Felipe Carregal, ressaltou em entrevistas que o Vasco aprendeu com os erros do passado e não repetirá as decisões que em sua opinião colocaram o clube em situação delicada anteriormente[1][5].

Essa movimentação acontece em um momento delicado do futebol brasileiro, onde as SAFs enfrentam grandes desafios financeiros, com prejuízos na casa de bilhões de reais, e em que clubes tradicionais buscam modelos de gestão que assegurem sua sobrevivência e competitividade no mercado esportivo[1].

Com esse processo, o Vasco demonstra seu compromisso em reestruturar o clube com responsabilidade e transparência, buscando construir um futuro mais sólido para a equipe e seus torcedores, sem abrir mão do controle associativo e da identidade que sempre caracterizou o clube.

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