Atacante do Vasco quer tornar-se presidente de outro clube

No auge da carreira, com 36 anos, o atacante Pablo Vegetti, atualmente destaque absoluto do Vasco da Gama, revela uma ambição inédita que vai além dos gramados: ele pretende tornar-se presidente de outro clube, o Belgrano, tradicional agremiação argentina de Córdoba. Essa notícia marca uma virada importante na trajetória do jogador, que já construiu uma carreira de destaque e agora planeja uma transição para o universo da política esportiva.

Vegetti, que chegou ao Vasco em agosto de 2023 e rapidamente se firmou como peça-chave do time carioca — tendo marcado 33 gols em 75 jogos e sido artilheiro da Copa do Brasil em 2024 —, mantém uma forte ligação emocional com o Belgrano, clube onde é considerado ídolo. Na equipe argentina, ele foi o segundo maior artilheiro da história, com 63 gols, e protagonista na campanha que garantiu o título da Primera Nacional em 2022, anotando 17 gols e liderando o time na volta à elite do futebol argentino.

A intenção de Pablo Vegetti é concorrer à presidência do Belgrano nas eleições previstas para 2027, o que refletiria uma continuidade natural de sua influência e liderança, agora em um papel administrativo e político. O jogador deseja retribuir ao clube que tanto lhe deu ao longo da carreira, utilizando sua experiência dentro e fora de campo para contribuir no desenvolvimento da instituição.

Além desse movimento para a política esportiva, Vegetti também tem consolidado sua permanência no Vasco da Gama. O atacante renovou seu contrato com o clube até 2026, após negociações recentes em que buscou uma valorização salarial condizente com seu desempenho e importância para o time. Mesmo com interesse de outros clubes brasileiros, Vegetti reafirmou seu compromisso com o Vasco, onde tem tido um papel de liderança dentro do elenco.

Essa transição da figura de atleta para dirigente ressalta uma tendência cada vez mais presente no futebol, onde jogadores experientes almejam cargos de gestão para perpetuar sua influência no esporte. Pablo Vegetti demonstra que o papel de líder pode se transformar, mas o desejo de fazer história permanece o mesmo.

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